segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

John Locke foi um filósofo inglês, e foi o iniciador do iluminismo. Nasceu em 29 de Agosto de 1632 em Wrington, Inglaterra e morreu em Oates em 28 de Outubro de 1704.
Tendo ido para Oxford para o Colégio de Christ Church em 1652, e aí vivido até 1684. Parece ter-se preparado para entrar na vida do clero, mas recusou um cargo em 1666, ano em que pediu dispensa das ordens para continuar os seus estudos. Num dado momento começou a estudar medicina, tendo-se licenciado em 1674.
A vida política de Locke fê-lo viajar bastante. Foi em Montpellier que começou a tomar forma o seu Ensaio sobre o Entendimento Humano, obra que começou em 1671 e que só foi publicada em 1690. Regressado a Inglaterra em 1679, exilou-se na Holanda em Agosto de 1683, devido às posições políticas de Ashley que, em luta aberta contra o rei de Inglaterra, Jaime II, se tinha exilado no mesmo país, e aí morrido no ano anterior.
Foi na holanda que terá concluído o seu Ensaio, pouco tempo antes de regressar a Inglaterra acompanhando a futura rainha Maria.
O novo regime nomeou-o embaixador ou para Berlim ou para Viena, à sua escolha, mas Locke recusou devido ao «ar frio» e às «bebidas quentes». Foram-lhe propostos outros cargos menos importantes, que aceitou, como o de comissário de comércio. Mesmo ocupando cargos públicos, que o obrigavam a estar em Londres, foi viver para o campo, para Oates, para casa de Francis Masham. Aí viveu até à sua morte, acontecida em 1704.

A Filosofia politica de Locke

Quando Locke escreveu os Dois Tratados sobre o Governo, a sua principal obra de filosofia política, tinha dois objectivos: refutar a doutrina do direito divino dos reis e do absolutismo régio, assim como criar uma teoria que conciliasse a liberdade dos cidadãos com a manutenção da ordem política. A teoria de Filmer sobre a soberania absoluta de Adão, e dos reis enquanto descendentes do primeiro homem, perdeu qualquer interesse, e o argumento de Locke tornou-se o padrão. As doutrinas apresentadas no segundo tratado tornaram-se a base de filosofia política e social, durante gerações. Para Locke o Trabalho é a origem e a justificação da propriedade. Locke defendia que, quando a humanidade se multiplicou e a terra se tornou insuficiente para todos, foram necessárias regras para além das criadas pela lei moral ou natural.

Francisco

1 comentário:

  1. Já falámos sobre o post. Fica a ideia do valor que pode ter 1-2 imagens que acrescentem ao conteúdo escrito aspectos relevantes. Depois não esquecer aquele aspecto fundamental: as fontes! FM

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