segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

George Friedrich Händel (1685-1759)


Mais um dia de efeméride que vale notícias por todo o mundo: a comemoração dos 250 anos da morte do compositor alemão George Friedrich Händel, nascido em Halle an der Saale, no norte da Alemanha.

Dotado para a música, fez valer os seus intentos e cedo se dedicou aos estudos musicais. Aos 17 anos tornou-se organista da catedral da sua cidade. Depois saltou para Hamburgo e foi lá que, aos 20 anos, apresentou a sua primeira ópera "Almira".

Andou, de seguida, pela Itália, estudando a música italiana, e em 1711 apresentou em Londres a sua muito célebre ópera "Rinaldo", que obteve um êxito estrondoso que o levou a ficar por lá. Criou a Royal Academy of Music, o nome da ópera real, para onde escreveu, entre 1720 e 1728, 14 óperas que o tornaram conhecido - e famoso! - por toda a Europa. Mais tarde dedicou-se a outros géneros, com destaque para as oratórias (obras corais de temática religiosa), das quais a mais conhecida e repetidamente interpretada é "O Messias".

E em Londres morreu! Deixou 32 oratórias, 40 óperas, 110 cantatas, 20 concertos, 39 sonatas, fugas, suítes, obras sacras e obras orquestrais. É um dos compositores barrocos mais prolixos, com um nível só ultrapassado pelo seu contemporâneo Johann Sebastian Bach, mais velho do que ele vinte anos. Dois monumentos!

Deixo-vos um dos exemplos mais intimistas e mais admiráveis, da ópera "Rinaldo" - Lascia Ch'io Pianga - por uma voz de contratenor (o registo mais alto das vozes masculinas) excepcional.


Sem comentários:

Enviar um comentário