sexta-feira, 27 de março de 2009

- As dificuldades Económicas dos Anos 30 -

1 –As principais alterações do código social e moral no pós-guerra.

A guerra provocou importantes transformações no quotidiano, na maneira de pensar e sentir da sociedade. O medo, as dificuldades, os horrores da morte e os desgostos vividos durante o conflito mundial cederam lugar a um período de grande euforia. A população procurava avidamente viver cada momento com uma alegria e entusiasmo muitas vezes excessivos, de tal forma que este período ficou conhecido como os “Loucos Anos Vinte”. As modificações destes novos tempos incidiram, principalmente, nos hábitos sociais. A procura de divertimentos generalizou-se nas grandes cidades. A vida nocturna ganhou importância, aumentando o número de cafés, restaurantes e locais de convívio público, onde o consumo de álcool era muitas vezes exagerado. Na Europa e na América os cabarés animaram-se com um novo estilo de música – o Jazz – e com novos passos de dança – o charleston, o foxtrot e o tango. Embora rapidamente difundidas, estas alterações comportamentais foram condenadas por uma grande parte da sociedade, que as achava escandalosas e lutava por manter os valores morais tradicionais.

2 – A condição feminina.

Uma das mais significativas transformações do pós-guerra esteve relacionada com a condição da mulher. Chamada ao trabalho durante a guerra e colocada em postos de trabalho até aí ocupados pelo homem, ela passou a assumir, no seio da família, uma função de chefia. Ao tomar consciência da importância do seu papel na sociedade, passou a lutar pelo direito à igualdade política, económica e social, intensificando o processo de emancipação, desde há anos exigido pelo movimento feminista. Nos anos 20, esse direito começou finalmente a ser reconhecido.

3 – Quais os principais mass media.

Os principais veículos de difusão da nova cultura de massas foram a imprensa, a rádio e o cinema:

· Os jornais multiplicaram-se extraordinariamente, quer em número de títulos, quer na quantidade de tiragens;

· As revistas ilustradas, como as de banda desenhada, foram rapidamente aceites por crianças jovens e adultos, tornando-se uma das formas de imprensa de maior sucesso;

· O livro popularizou-se com novos géneros literários como o policial, o de aventuras e o chamado “cor-de-rosa”, este último muito do agrado do público feminino.

· A rádio tornou-se, a partir de meados desta década, o meio privilegiado para a difusão de notícias, informações e publicidade, bem como dos mais recentes tipos de música. Também o teatro radiofónico fez a delícia de muitos ouvintes.

· Mas foi, sem dúvida, o cinema que, aliando o som e a imagem, alcançou o maior sucesso. Considerado uma autêntica “fábrica de ilusões”, tornou-se um espectáculo de massas e originou uma poderosa indústria, de que Hollywood se veio a tornar a capital.

4 – Cultura de massas e cultura de elite.

Cultura de elite é a cultura que está exclusivamente orientada para uma minoria da população (elite); Cultura de massas é uma cultura que já está acessível a um grande número de pessoas, proporcionando divertimento, prazer e fantasia. Para isso contribuíram o desenvolvimento dos transportes e telecomunicações, a expansão das classes médias, mais instruídas e gozando de mais tempo livre e a maior participação dos cidadãos nas actividades políticas, sociais e sindicais.

5 – Identificação as razões da crise de 29.

Na segunda metade da década de 20, algumas indústrias – como a metalúrgica, de automóveis e de construção civil – começaram dar sinais de crise. Para esse facto contribuíram a diminuição das exportações (a Europa recuperara de guerra) e a saturação do mercado interno. Entrou-se, assim, numa crise de superprodução (maior a oferta que a procura). Esta situação atingiu também os produtos agrícolas, onde os adubos químicos e a mecanização tinham provocado o aumento da produtividade. Não conseguindo vender os excedentes, muitas empresas diminuíram a produção, baixaram os preços dos produtos e reduziram os salários dos seus trabalhadores – a economia entrou num período de deflação.

6 – Explicação do significado de crise de superprodução.

Superprodução significa que é maior a oferta que a procura, ou seja, aquilo que é produzido é demasiado para toda a população. Como não conseguem vender os seus produtos, as empresas diminuem a produção, acumulam stocks, baixam os preços dos produtos e reduzem os salários dos seus trabalhadores – isto leva a economia a entrar num período de deflação.

7 – Explicação do sucedido em 24 de Outubro de 1929.

Em 1929, alguns investidores, prevendo uma crise, procuraram vender as acções que possuíam antes que o seu valor baixasse. Depressa o pânico se generalizou. A partir de Outubro desse ano, acelerou-se a corrida à bolsa, mas os compradores escassearam. No dia 24 de Outubro, a “quinta-feira negra”, 13 milhões de acções foram postas à venda abaixo do valor real. A grande maioria delas ficou por vender. O crash (quebra) da Bolsa de Nova Iorque provocou uma crise que alastrou a toda a economia. Os accionistas, muitos dos quais tinham recorrido a empréstimos na Banca para poder investir na Bolsa, ficaram arruinados e deixaram de poder pagar as suas dívidas aos bancos; outros levantaram os seus fundos (dinheiro depositado). Sem capital suficiente, os bancos reduziram os empréstimos e muitos abriram falência. A falta de apoio bancário agravou as dificuldades financeiras das empresas, provocando o encerramento de muitas delas.

8 – As razões da expansão da crise de 29 ao resto do mundo são as seguintes

A importância dos EUA na economia mundial levou a que o crash da bolsa de Nova Iorque, em 1929, se reflectisse nos outros continentes, em especial nos países capitalistas como a França, a Inglaterra e a Alemanha, mas também nos países subdesenvolvidos. Os factores que contribuíram para esta situação foram:

· A retirada dos capitais americanos do exterior – sem os capitais americanos com que a Europa contou durante e após a 1ª Guerra Mundial, o velho continente ficou com menor suporte financeiro, o que se traduziu na menor capacidade de empréstimo dos bancos e, consequentemente, na baixa da produção ou falência das empresas que contavam com esses empréstimos.

· A retracção do comércio – a crise levou os países a protegerem a produção nacional, proibindo ou dificultando as importações. Desta forma, o comércio externo baixou consideravelmente, afectando os países industrializados, que se viram impedidos de exportar os produtos; afectou igualmente as colónias e os países subdesenvolvidos, sem possibilidade de exportação das suas matérias-primas e produtos agrícolas (o Brasil teve que utilizar o café como combustível nas locomotivas).

E assim a crise económica alastrou a outros continentes. A URSS, fechada ao mundo ocidental, fiel à economia socialista, foi um dos poucos países não afectados pela Grande Depressão, como ficou conhecida esta crise económica que se prolongou até meados da década de 30.

9 – Estes são os problemas sociais decorrentes da crise de 29.

Como consequência da crise económica, surgiu uma dramática situação social, bem evidente no número de desempregados. Muitas dessas pessoas passaram a habitar em barracas e a viver da mendicidade. A revolta perante a miséria e as condições de vida provocaram a vagabundagem, o ódio, o suicídio, o crime e as tensões sociais em geral. Os mais duramente atingidos foram os operários (proletários), que se encontraram subitamente no desemprego, sem direito a qualquer indemnização ou subsídio, e os agricultores, impossibilitados de vender os seus produtos. A classe média enfrentou igualmente sérias dificuldades, com a diminuição dos seus rendimentos. Muitas destas pessoas em dificuldades ofereciam a força do seu trabalho por qualquer preço acentuando-se assim a proletarização da sociedade.

10 – As medidas levadas a cabo por Roosevelt para solucionar a crise foram :

Para vencer a crise, os governos liberais recorreram a uma maior intervenção do estado na economia, tomando medidas de carácter proteccionista, de modo a defender a sua produção da concorrência estrangeira. Nos EUA, o presidente da república, Franklin Roosevelt pôs em prática o seu programa de intervenção do Estado na economia, o New Deal (nova distribuição), baseado na teoria da John Keynes. Partindo do princípio de que a crise ficou a dever-se a um desequilíbrio entre a produção e o consumo, o New Deal englobou um conjunto de reformas tendo em vista aumentar o poder de compra da população. Para atingir esse objectivo, impunha-se baixar a taxa de desemprego, com a criação de novos postos de trabalho. Aumentando o poder de compra, aumentaria o consumo, o que conduziria ao desenvolvimento da economia. Foram então tomadas medidas para relançar o consumo.

11 – As medidas específicas levadas a cabo para concretizar o New Deal foram:

· Na agricultura, para resolver o problema de excesso de produção, o governo indemnizou os
agricultores que reduziram as suas áreas de cultivo; simultaneamente, concedeu-lhes créditos agrícolas para pagamento de dívidas já contraídas.

· Na indústria, limitou a livre concorrência, impondo a fixação de preços mínimos; limitou, igualmente os níveis de produção.

· No domínio financeiro, foi criada legislação para controlar a actividade da Bolsa e do Sector Bancário.

· Para combater o desemprego, lançou-se um programa de grandes obras públicas, envolvendo a construção de barragens, estradas e pontes.

· No domínio social, foi regulamentada a actividade laboral (salário mínimo, 40 horas de trabalho semanal, etc.) e a segurança social (subsídio de desemprego, de doença, de velhice e de invalidez).

E assim, de 1933 a 1937, o New Deal conseguiu relançar o consumo, diminuir o desemprego, subir os preços, aumentar a produção, regulamentar a actividade laboral e a segurança social nos EUA.

Manel

quinta-feira, 26 de março de 2009

ARTE EM PORTUGAL - ESTILO MANUELINO



A arte em Portugal: o gótico-manuelino e a afirmação das novas tendências renascentistas

O renascimento é um fenómeno contemporâneo dos Descobrimentos e desenvolveu-se em intima ligação com a empresa ultramarina nacional. Todavia, a arte renascentista só tardiamente chega a Portugal e, de início, apenas através de elementos decorativos associados às estruturas do gótico final. No nosso País, porém, este estilo desenvolveu características ornamentais próprias, definindo entre finais do século XV e inícios do século XVI, uma arte frequentemente denominada como manuelino ou gótico-manuelino.


O gótico Manuelino

A arquitectura do gótico-manuelino integra-se no modo típico de construção do gótico e desenvolve a tendência da arte final deste estilo para a descompartimentação e homogeneização dos espaços interiores. Esta característica explica a preferência típica do manuelino pelas igrejas-salão.


No campo decorativo, a representação da natureza expressa-se por ornamentações de carácter realista onde a demonstração vegetalista aparece frequentemente de forma exuberante, como se pode verificar nas obras mais importantes do manuelino: janela da Sala do Capitulo do convento de Cristo (c. 1510), em Tomar, Mosteiro dos Jerónimos, com especial destaque para o magnifico portal da igreja, arcada do claustro de D. Manuel no Mosteiro da Batalha ou ainda na Torre de Belém.


O exotismo que transparece na representação de animais, flora e seres humanos estranhos, no qual alguns pretenderam ver a especificidade bem portuguesa do manuelino, aparece episodicamente. O seu principal significado estará na procura do diferente e do novo, na pretensão nacionalista de se distinguir dos modelos estrangeiros, transportando para o espaço nacional elementos que faziam parte do quotidiano das viagens e dos encontros civilizacionais no Império Português.

Por outro lado o facto de o gótico-manuelino se ter desenvolvido, quase sempre, sob a tutela da coroa explica a utilização de elementos decorativos associados ao objectivo da exaltação da monarquia de direito divino, como a esfera armilar, ou ainda o profundo sentido místico que emana das imagens sacras, em particular da Virgem, transformada por D. Manuel I numa espécie de símbolo régio.


As novas tendências renascentistas


A arte do renascimento penetrou em Portugal como forma ornamental associada à arquitectura da última fase do gótico.Com efeito, os elementos decorativos renascentistas arabescos, grotescos, medalhões, aparecem a decorar formas arquitectónicas essencialmente góticas. Uma outra particularidade é que foram introduzidos por artistas estrangeiros, biscainhos e galegos na região Norte do País, franceses e, mais tarde, italianos, nas regiões Centro e Sul, em particular, em Coimbra, Tomar, Lisboa, Évora e Portalegre, ou por nacionais educados no estrangeiro, como Francisco da Holanda (1517-84), artista, historiador e critico de arte, que teve um papel importante na difusão das novas ideias.


Os motivos ornamentais que caracterizam esta tendência são de uma riqueza impressionante e, ao contrário do que se tornou vulgar dizer, não é caracterizada apenas pelos motivos
marítimos, inspirados na Era das Descobertas, mas por um conjunto de símbolos de ordem diversa onde, eventualmente, se encontram elementos do género. A ideia de que os motivos ornamentais se ligavam ao mar deve-se a Edgar Quinet, em 1857, e tornou-se um lugar comum.

No que diz respeito à arquitectura propriamente dita, o estilo Manuelino não mascara a estrutura dos edifícios ao mantê-los livres de ornamentação desnecessária: as paredes exteriores ou interiores são geralmente nuas, concentrando-se a decoração em determinados elementos estruturais, como janelas,
portais, arcos de triunfo, tectos, abóbadas, pilares e colunas, arcos, nervuras (ogivas, liernes e terceletes), frisos, cornijas, platibandas (como nos Jerónimos) óculos e contrafortes, além de túmulos, fontes, cruzeiros, etc.


Destacando-se a Igreja de Nossa Senhora da Conceição (1547), em Tomar, da autoria de João de Castilho (1490-1151), e o palácio da Quinta da Bacalhoa (c.1540), em Azeitão, atribuída a Diogo de Torralva, também autor do claustro principal do Convento de Cristo em Tomar.
Apesar de ser essencialmente ornamental, o Manuelino caracteriza-se também pela aplicação de determinadas fórmulas técnicas da altura, como as abóbadas com nervuras polinervadas a partir de
mísulas.

No domínio da escultura, a arte renascentista portuguesa concentrou-se sobretudo na feitura de retábulos (estrutura de pedra ou madeira, ornamentada, que se ergue na parte posterior do altar e que contém normalmente um quadro religioso), imagens de santos e túmulos onde estão bem patentes duas das suas características fundamentais: a proporção e o realismo.

De entre os autores mais importantes, o destaque vai para dois grandes artistas estrangeiros que deixaram uma vasta e valiosa obra entre nós: Nicolau de Chanterenne (1517-1551), que trabalhou nos Jerónimos, no Mosteiro de santa Cruz em Coimbra, na igreja de S. Marcos em Tentúgal, na capela da Pena em Sinta, no Convento do Paraíso em Évora, e João de Ruão em Portugal, entre 1528 e 1580), autor de inúmeras obras, como o Claustro da Manga no Mosteiro de santa Cruz em Coimbra, o retábulo do altar da igreja da Nossa Senhora da Misericórdia em Varziela, etc.


Na Pintura, a influência renascentista fez-se sentir sobretudo através da escola flamenga, graças às obras importadas da Flandres e à presença de pintores originários desta região da Europa. Essa influência revela-se na concepção do espaço, no emprego de motivos renascentistas na ornamentação de arquitecturas, em mobiliário, objectos vários e no realismo da representação da figura humana e da Natureza.


O Políptico (retábulo constituído por vários painéis), de São Vicente, atribuído a Nuno Gonçalves, uma obra emblemática da pintura portuguesa, constitui um notável “retrato” da sociedade quatrocentista, marcando uma ruptura em relação aos rígidos esquemas góticos e revelando uma sensibilidade plástica prenunciadora da arte do Renascimento. Jorge Afonso (c.1475-1540), que se notabilizou em Lisboa nos reinados de D. Manuel I e de D. João III, foi um dos artistas que colheram essa influência, a qual se fez igualmente sentir noutras partes do País, em particular em Viseu, cidade a que ficou ligado Vasco Fernandes, mais conhecido por Grão-Vasco (1480-1543). A sua obra, embora influenciada pela pintura flamenga apresenta uma grande originalidade pelo vigor expressivo e pelo dramatismo das figuras representadas.

Painéis de são Vicente (c.1470), atribuídos a Nuno Gonçalves. Composto por um conjunto de seis tábuas, este políptico marca uma ruptura com os rígidos esquemas góticos e prenuncia a arte do renascimento em Portugal. Sob o ponto de vista temático, encerra em si uma ideia precisa da sociedade portuguesa quatrocentista. Em torno da figura idealizada de s. Vicente, reúnem-se pescadores, frades, cavaleiros, membros da família real, provavelmente o próprio D. Afonso V e outras personagens da sociedade da época retratadas com um realismo impressionante.


Manel
Sociedade Egípcia estratificada e hierarquizada


Sociedade dividida em camadas, que se sobrepõem umas às outras de acordo com o seu grau de poder e de riqueza.
Estratos Sociais - Funções

Faraó - Era o rei, detinha o poder religioso e político.

Nobres - Defendiam e administravam o território em nome do faraó.

Sacerdotes - Prestavam culto aos deuses nos templos.

Escribas - Desempenhavam graças aos seus conhecimentos (escrita e cálculo), diversos cargos (magistrados, contabilistas, recebedores de impostos).

Artesãos - Trabalhavam nas oficinas do rei, dos templos e dos nobres.

Camponeses - Cultivavam as terras do faraó, dos templos e dos nobres.
- Estavam sujeitos a pesados impostos e a muitas privações.

Escravos - Eram prisioneiros de guerra.
- Faziam os serviços mais pesados (domésticos, exploração de minas, construção de pirâmides...)

Manel

terça-feira, 24 de março de 2009

"Quilombos"

Como na aula de História falamos sobre a abolição da escravatura, optámos por fazer um post sobre os “quilombos”, directamente relacionados com a matéria.

Os quilombos eram comunidades de escravos fugitivos, que se formaram no Brasil.
Escondidos nas matas, selvas ou montanhas, esses núcleos transformaram-se em aldeias, dedicando-se à economia de subsistência e às vezes ao comércio, tendo alguns mesmo prosperado e desafiado, em combate, as autoridades.

Segundo os registos existem quilombos nos seguintes estados brasileiros: Pernambuco, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro e São Paulo.

Os seus habitantes, denominados de "quilombolas", eram originalmente agrupamentos de ex–escravos fugidos de seus senhores desde os primeiros tempos do período colonial. Em algumas épocas e locais, tentaram reproduzir a organização social africana, inclusive com a escolha de reis tribais.

Embora a abolição tenha sido oficialmente alcançada, no Brasil, em 13 de Maio de 1888, alguns desses agrupamentos (“quilombos”) chegaram aos nossos dias, graças ao seu isolamento.

Vídeo que mostra a fuga dos escravos no Brasil:


Fontes:
Wikipédia
youtube
google (imagens)

Gonçalo e Manel :D

Marie e Pierre Curie

Marie nasceu a 7 de Novembro de 1867 em Varsóvia, Polónia. Foi a primeira pessoa que ganhou dois Prémios Nóbeis: Física, em 1903, pelas suas descobertas na área da radioactividade e Química, em 1911, pela descoberta dos elementos químicos rádio e polónio.


Pierre Curie nasceu a 15 de Maio de 1859 em Paris. Estudou cristalografia, magnetismo, piezoelectricidade e radioactividade. Ganhou o Prémio Nobel da Física, juntamente com a sua mulher, Marie Curie, em 1903, pelos estudos realizados na área da radioactividade.


Pierre Curie morreu a 19 de Abril de 1906, em Paris, devido a um atropelamento de carro.


Marie Curie morreu em França, em 1934, vítima de leucemia, devido à exposição radioactiva.









Fontes:
Wikipédia
http://www.youtube.com/
http://www.google.com/ (imagens)




Carolina e Marta =)

segunda-feira, 23 de março de 2009

Mitos sobre a Criação do Mundo



De onde provém a terra? Como se formou o Universo? Muito antes das teorias científicas sobre a origem do mundo, todas as religiões, todas as culturas do planeta, tinham já dado resposta a estas perguntas.


Egipto: A terra surgiu do Nilo

Havia no Egipto Antigo vários mitos sobre a criação, contam-se pelo menos 10 divindades criadoras.
Antes de todas as coisas não havia senão trevas e “água primordial”, o Nun (oceano à semelhança do Nilo que continha todos os germes da vida).
Surgiu o senhor todo-poderoso Atum, que se criou a si próprio a partir do Num, por ter pronunciado o seu próprio nome, depois teve 2 gémeos, um filho Chu (que representava o ar seco) e uma filha Tefnut (ar húmido). Estes separaram o céu das águas e geraram Geb – a terra seca e Nut – o céu.


Grécia: A união do Céu e da Terra

Para os Gregos, o início da criação era o Caos, e este gerou Érebo (a parte mais profunda dos infernos) e Nyx (a noite). Estes fizeram nascer Éter (o ar) e Hémera ( o dia).
Depois Gaia (terra) tornou-se a base em que todas as vidas têm a sua origem. Úrano (céu) casou-se com Gaia (terra). Todas as criaturas provêm desta união do céu e da terra (titãs, deuses, homens).


Criação Bíblica

1º Dia – “Deus criou o Céu e a Terra”
2º Dia – “Deus fez o firmamento e separou umas águas das outras e chamou firmamento de Céu”
3º Dia – Houve a Terra e os Mares
4º Dia – Deus separou os dias e as noites
5º Dia – Surgem peixes e aves
6º Dia – Surgem outros animais. Deus cria o Homem
7º Dia – “Deus descansou”


Teoria do BIG BANG


Teoria mais aceite sobre a origem do Universo, segundo ela o Universo teria nascido a partir de uma concentração de matéria e energia extremamente densa e quente.
Nesse momento, ocorre uma explosão, o chamado Big Bang, que desencadeia a expansão do Universo, depois a matéria arrefece e passados um bilião de anos, a matéria agrega-se para formar as primeiras galáxias.

Manel

domingo, 22 de março de 2009

Jade Cerisa Lorraine Goody

Jade Goody faleceu esta noite por volta das 3.15h, enquanto dormia. Jade era uma mulher britânica que ficou famosa após a sua participação no reality show "Big Brother", em 2002.
Em Agosto de 2008 foi lhe dito que tinha cancro do cólo do útero, mas só em Fevereiro de 2009 soube que esse cancro era terminal.



Jade decidiu então escrever um livro, intitulado Forever in my heart, com o objectivo de contar os seus últimos dias de vida. “Este livro emocional conta uma história fascinante do nosso tempo, a história de uma mulher que se ergueu para a fama como uma estrela controversa de um reality show e que agora ganhou a admiração aos olhos de muitos pela coragem com que enfrenta o cancro terminal”, afirma Belinda Budge, da editora. Uma percentagem dos lucros da publicação, vista por Jade Goody como uma carta de amor para os filhos, Bobby, de cinco anos, e Freddy, de quatro, será doada ao centro Marie Curie Cancer Care que tanto a apoiou.

Além deste livro, Jade Goody gravou os seus últimos meses de vida para assegurar também o futuro dos seus filhos, em termos monetários.


Apesar do facto de Jade Goody gravar os seus últimos momentos de vida suscitar em muitas pessoas indignação e ferir a sua sensibilidade, muitas outras ficaram comovidas e decidiram prestar a sua homenagem, como esta:





Fontes:
http://www.youtube.com
http://www.google.com (imagem)
http://www.wikipedia.com
http://aeiou.caras.pt


Carolina

sábado, 21 de março de 2009

A poesia é uma arma...

Dia 21 o Dia do novo tempo, o Dia da Primavera, mas também da Poesia!

Evoquemo-lo pois!



LA POESÍA ES UN ARMA CARGADA DE FUTURO

Cuando ya nada se espera personalmente exaltante,
mas se palpita y se sigue más acá de la conciencia,
fieramente existiendo, ciegamente afirmando,
como un pulso que golpea las tinieblas,

cuando se miran de frente
los vertiginosos ojos claros de la muerte,
se dicen las verdades:
las bárbaras, terribles, amorosas crueldades.

Se dicen lo poemas
que ensanchan los pulmones de cuantos, asfixiados,
piden ser, piden ritmo,
piden ley para aquello que sienten excesivo,

con la velocidad del instinto,
con el rayo del prodigio,
como mágica evidencia, lo real se nos convierte
en lo idéntico a sí mismo.

Poesía para el pobre, poesía necesaria
como el pan de cada día,
como el aire que exigimos trece veces por minuto,
para ser y en tanto somos dar un sí que glorifica.

Porque vivimos a golpes, porque apenas si nos dejan
decir que somos quien somos,
nuestros cantares no pueden ser sin pecado un adorno.
Estamos tocando el fondo.

Maldigo la poesía concebida como un lujo
cultural por los neutrales
que, lavándose las manos, se desentienden y evaden.
Maldigo la poesía de quien no toma partido hasta mancharse.

Hago mías las faltas. Siento en mí a cuantos sufren
y canto respirando.
Canto, y canto, y cantando más allá de mis penas
personales, me ensancho.

Quisiera daros vida, provocar nuevos actos,
y calculo por eso con técnica, qué puedo.
Me siento un ingeniero del verso y un obrero
que trabaja con otros a España en sus aceros.

Tal es mi poesía: poesía-herramienta
a la vez que latido de lo unánime y ciego.
Tal es, arma cargada de futuro expansivo
con que te apunto al pecho.

No es una poesía gota a gota pensada.
No es un bello producto. No es un fruto perfecto.
Es algo como el aire que todos respiramos
y es el canto que espacia cuanto dentro llevamos.

Son palabras que todos repetimos sintiendo
como nuestras, y vuelan. Son más que lo mentado.
Son lo más necesario: lo que no tiene nombre.
Son gritos en el cielo, y en la tierra, son actos.

De Cantos Iberos, 1955.

TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de Antonio Miranda


A POESIA É UMA ARMA CARREGADA DE FUTURO

Quando já nada se espera particularmente exaltante
mas palpitamos e seguimos aquém da consciência,
feramente existindo, cegamente afirmando,
como um pulso que golpeia as trevas,

quando miramos de frente
os vertiginosos olhos claros da morte,
dizemos as verdades;
as bárbaras, terríveis, amorosas crueldades

Dizemos os poemas
que enchem os pulmões dos que, asfixiados,
pedem ser, pedem ritmo,
pedem lei para aquilo que sentem em excesso,

com a velocidade do instinto,
com o raio do prodígio,
como mágica evidência, o real que se transforma
no idêntico a si mesmo.

Poesia para o pobre, poesia necessária
como o pão de cada dia,
como o ar que exigimos treze vezes por minuto,
para ser e enquanto somos dar o sim que glorifica.

Porque vivemos aos tropeços, porque apenas nos deixam
dizer que somos quem somos,
os cânticos não podem ser, sem pecado, um adorno.
Estamos chegando ao fundo.

Maldita a poesia concebida como um luxo
cultural para os neutros
que, lavando-se as mãos, se desentendem e evadem.
Maldigo a poesia de quem não toma partido até manchar-se.

Faço minhas as faltas. Sinto em mim os que sofrem
e canto respirando.
Canto, e canto e cantando para lá de minhas penas,
me amplio.

Quisera dar-lhes vida, provocar novos atos,
e calculo por isso com a técnica que posso.
Me sinto um engenheiro do verso e um operário
que forja com outros a Espanha em seus alicerces.
Assim é minha poesia: poesia-ferramenta
ao mesmo tempo pulsar do unânime e cego.
Assim é, arma carregada de futuro expansivo
com que aponto o teu peito.

Não é uma poesia gota a gota pensada.
Não é um belo produto. Não é um fruto perfeito.
É algo como o ar que todos respiramos
e é o canto que expande o que dentro levamos.

São palavras que repetimos sentindo
como nossas, e voam. São mais que o pensado.
São gritos no céu, e, na terra, são atos.

De Cantos Iberos, 1955.

Retirado de:
http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/espanha/gabriel_celaya.html

quarta-feira, 18 de março de 2009

Os 100 anos da República Portuguesa


Falar da "Portuguesa" (post anterior) é falar da República. Essa canção, inspirada na "Marselhesa", o hino dos revolucionários franceses - e temos um post sobre isso, creio que da Carolina - foi cantada pela primeira vez pelos revoltosos republicanos do Porto, no dia 31 de Janeiro de 1891 (feita no ano anterior por Alfredo Keil e Henrique Lopes de Mendonça).


Uma vez vitoriosa - 5 de Outubro de 1910 - tornou-se um dos símbolos do novo regime republicano e o hino nacional.


Para as comemorações do 1º Centenário que aí vem, já está formada uma Comissão Nacional que, entre outras iniciativas já tomadas, tem disponível um sítio na net que vos divulgo. Espreitem! Ainda este ano será tema do nosso trabalho!

terça-feira, 17 de março de 2009

Maria da Fonte (1)




Nas aulas a revolução liberal, o nosso percurso político num período determinante: o da implantação do liberalismo e da afirmação de uma certa modernidade capitalista, face ao Portugal velho do Antigo Regime - 1807, 1817, 1820, 1822, 1823-24, 1828, 1832-1834, 1838, 1842, 1846-1847, 1851, como momentos-chave...



Pelo meio as guerras civis, os mortos, as violências e iniquidades de todo o tipo, as revoltas populares contra as novas formas repressivas: a Maria da Fonte... a Patuleia...


Falar da Maria da Fonte é também lembrar a existência de um hino histórico - com um relevo quase semelhante ao da "Portuguesa", o nosso hino nacional -com essa designação.

Desta vez nem é necessário recorrer ao youtube: há uma gravação do cantor Vitorino que está disponível:


http://marius3.no.sapo.pt/Vitorino%20-%20Hino%20da%20Maria%20da%20Fonte.html


Viva a Maria da Fonte
A cavalo e sem cair
Com a corneta na boca
A tocar a reunir

Eia avante, portugueses
Eia avante, não temer
Pela santa liberdade
Triunfar ou perecer! (refrão)

Lá raiou a liberdade
Que a nação há-de aditar
Glória ao Minho, que primeiro
O seu grito fez soar!

Essa mulher lá do Minho
Que da foice fez espada
Há-de ter na lusa história
Uma página dourada!

Hino da Maria da Fonte (Ângelo Frondoni, música; Paulo Midosi, letra)

FM

quarta-feira, 11 de março de 2009

Michelangelo Buonarroti - Miguel Ângelo



Miguel Ângelo nasceu em 1475 e morreu a 1564, em Itália. Foi um importante escultor, pintor, arquitecto e poeta renascentista.

De seguida irei mostrar as suas obras de arte mais importantes:




A «Pietà» (Piedade) é uma das esculturas mais conhecidas do escultor e representa Jesus morto nos braços da sua mãe, a Virgem Maria.

Encontra-se na Basílica de São Pedro, Roma.







«A criação de Adão» encontra-se no tecto da Capela Sinistra e foi pintada em 1511. Representa um episódio do Livro do Gênesis, onde Deus cria o primeiro Homem: Adão.





«David» é uma das esculturas mais famosas de Miguel Ângelo e uma das mais importantes do renascimento. Foi acabada em 1504 e representa David, um herói bíblico no momento anterior à batalha que teve com Golias (um gigante).

Actualmente situa-se na Galleria dell'Accademia, em Florença.







O «Juízo Final» encontra-se na Capela Sinistra.
No centro encontra-se Deus, o juiz, e à sua direita os eleitos a irem para o seu. Em baixo, à esquerda, encontram-se os condenados, à espera de Caronte e Minos.
Fontes:
Wikipédia
Diciopédia
Marta

11 de Março de 2004


Penso que é importante referir que faz hoje precisamente 4 anos do atentado terrorista em Madrid.


No dia 11 de Março de 2004, um comboio cheio de trabalhadores e estudantes, que se deslocavam para Madrid foi alvo deste atentado. Pensa-se que os autores deste terror foram islamistas que tentavam "imitar" a rede terrorista Al Qaeda.

Placa de homenagem às vítimas do atentado

Houve 10 explosões quase simultâneas em quatro comboios por voltas das 8h da manhã.

Neste acidente morreram 191 pessoas e mais de 1.700 ficaram feridas.




Os terroristas foram encontrados e cercados pela polícia espanhola umas semanas depois em Leganés, em Madrid. Estes homens suicidaram-se fazendo explodir o apartamento em que se tinham barricado. Com isto morreram todos os terroristas e um agente do grupo policial.

Vídeo com imagens acerca deste atentado de 11 de Março

Fontes:

http://www.wikipedia.org

http://www.youtube.com

Carolina


terça-feira, 10 de março de 2009

50 anos da ocupação chinesa do Tibete

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Foram muito duras as palavras que o Dalai Lama usou para falar dos 50 anos da sua fuga para o exílio. Perante milhares de tibetanos reunidos em Dharamsala, na Índia, o líder espiritual reiterou que o Tibete deve gozar de uma “autonomia significativa”. Mas acusou as autoridades chinesas de levar “o inferno para a Terra” no “Tecto do Mundo”.

“Centenas de milhar de tibetanos” foram mortos pelas forças chinesas depois
de falhado o levantamento contra os soldados comunistas, em Março de 1959, recordou o Dalai Lama, citado pela AFP. “Estes últimos 50 anos foram de sofrimento e de destruição do território e do povo do Tibete”, adiantou. “Uma vez ocupado o Tibete, o Governo comunista chinês aplicou toda uma série de campanhas de violência e repressão... Os tibetanos viveram literalmente um inferno na Terra.”

Pequim insiste que o líder no exílio exige a independência do Tibete. Hoje, o Nobel da Paz reiterou no principal templo budista de Dharamsala que “nós, os tibetanos, pretendemos uma autonomia significativa e legítima”, cita a Reuters. E lembrou que “desde os tempos imemoriais que tibetanos e chineses têm sido vizinhos” – uma frase que pode ser interpretada como uma forma de afirmar que o Tibete, historicamente, não pertence à China.

O regime fala em “libertação” do povo tibetano e acusa “a clique do Dalai Lama de não saber distinguir a verdade da mentira”. Um porta-voz dos Negócios Estrangeiros, Ma Zhaoxu, afirmou que não pretendia responder ao líder espiritual, dizendo apenas que “as reformas democráticas no Tibete são as mais vastas e mais profundas da sua história”.

A questão tibetana tem sido também um espinho nas relações entre a China e vários países ocidentais, incluindo os Estados Unidos. Hoje, Pequim aproveitou para pedir ao Congresso norte-americano que não analise um projecto de resolução de apoio ao Tibete, a propósito deste aniversário. “Damos a conhecer a nossa profunda inquietação por causa deste assunto, a resolução do Congresso americano proposta por alguns representantes anti-chineses vai contra a história e a realidade do Tibete, adiantou Ma. “Apelamos aos representantes americanos em causa que rejeitem esta resolução sobre o Tibete.”

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in Público.clix.pt

Gonçalo

segunda-feira, 9 de março de 2009

Parabéns à Barbie cinquentona !

Visto que estamos numa “maré de comemorações” deixo aqui também este post sobre a história da Barbie.



A boneca mais famosa do mundo festeja hoje, dia 9 de Março de 2009, meio século de existência.

A ideia surgiu de um casal, Ruth Handler e o marido Eliot, que ao verem sua filha Barbara brincar com bonecas de papel a quem trocava a roupa, decidiram criar uma boneca que o permitisse de facto.

Este casal, dono de uma fábrica de brinquedos Mattel onde fabricavam a barbie, lançou a boneca oficialmente a 9 de Março de 1959 na Feira Anual de Brinquedos de Nova Iorque.

Barbie tornou-se assim um modelo para gerações de raparigas em todo o mundo.

Em 1961, ao sentirem que dois anos de solidão para aquela boneca era o suficiente, Ruth e Eliot criaram um boneco para lhe fazer companhia, o seu namorado Ken.

Apesar de todo este sucesso, nem toda a gente gostava desta boneca.





Miguel Szymanski, escritor do jornal “Expresso”, descreve a barbie como sendo uma “pré adolescente anoréxica, com a altura de uma holandesa de tamancos, o pescoço das mulheres-girafa padong-karen do Norte da Tailândia e a cintura de um coquete parisiense à beira da asfixia espartilhada num corset com lâminas de aço para comprimir o corpo entre as ancas e o peito”.



De facto esta boneca apresenta um corpo tão irreal, tão impossível que os ginecologistas afirmam que a barbie, se fosse humana, nunca poderia ter a primeira menstruação sequer.

Investigadores da Universidade de Sussex, na Inglaterra, atribuem às barbies a responsabilidade pelo aumento de casos de adolescentes com distúrbios alimentares:
“ As medidas anoréxicas da Barbie diminuem a auto-estima das raparigas e tornam-nas menos satisfeitas com o seu próprio corpo.”


Outro estudo, também britânico, conclui que as adolescentes depois de numa primeira fase brincarem com as barbies, quando chegam à adolescência passam a odiar as bonecas, arrancando-lhes os braços e as pernas.


Curiosidades:

· A barbie é a boneca mais vendida no mundo

· Esta multifacetada boneca já teve 108 profissões desde que nasceu

· O nome “Barbie” foi dado em homenagem á filha do casal Barbara, cujo diminutivo era barbie

· Muitas pessoas estranham o facto de esta boneca ter feições adultas. Ruth explica-se dizendo que criou assim a boneca pois as crianças sempre desejam crescer e tornaram-se adultas

· A cada segundo, duas bonecas Barbie são vendidas algures no planeta

· Esta boneca é vendida em mais de 150 países

· As primeiras bonecas vendidas custavam 3 dólares; hoje uma barbie pode custar 10 mil dólares

· Até hoje foram feitos muitos filmes em que esta boneca entra. Entre eles destacam-se:

Barbie a Estrela do Rock, em 1987






Este pequeno excerto foi retirado do primeiro filme que fizeram acerca da barbie.


Barbie em O Quebra Nozes, em 2001

http://www.youtube.com/watch?v=9HckWNHW4ME

O Diário da Barbie, em 2006

http://www.youtube.com/watch?v=ovyoUt_qpp8



Fontes:
http://www.youtube.com/
http://www.wikipedia.org/
Jornal “Expresso” do 07/03/09
Google (imagens)
http://www.expresso.pt/

Carolina

domingo, 8 de março de 2009

8 de Março: Dia Internacional da Mulher

Hoje, dia 8 de Março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher. Este dia é celebrado devido aos objectivos alcançados pela mulher quer a nível económico, político ou social.


A ideia da existência de um dia internacional da mulher foi inicialmente proposta no século XIX, durante o processo de industrialização e expansão económica que levou aos protestos sobre as condições de trabalho. As mulheres empregadas em fábricas de vestuário e indústria têxtil foram protagonistas de um desses protestos em 8 de Março de 1857 em Nova Iorque, em que protestavam sobre as más condições de trabalho e reduzidos salários.


Alguns marcos importantes a considerar:



28 de Fevereiro de 1909: foi comemorado o primeiro Dia Internacional da Mulher, nos Estados Unidos da América após uma declaração do Partido Socialista da América

1910: primeira conferência internacional sobre a mulher ocorreu em Copenhaga, dirigida pela Internacional Socialista; estabelecimento do Dia Internacional da Mulher

1911: esse dia foi celebrado por mais de um milhão de pessoas na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça, no dia 19 de Março.

1975: Ano Internacional da Mulher; a Organização das Nações Unidas começou a patrocinar o Dia Internacional da Mulher.




















Fontes:
wikípédia
google

Carolina

sexta-feira, 6 de março de 2009

Beatrix Potter (1866-1943)



Helen Beatrix Potter nasceu a 28 de Julho de 1866 em Kensington, Londres e morreu a 22 de Dezembro de 1943 em Near Sawrey, Inglaterra era uma autora e ilustradora inglesa, conhecida principalmente pelos seus livros infantis.

Nasceu no seio numa família da alta burguesia ligada ao comércio de algodão. Foi educada em casa, pela governanta. Era uma rapariga tímida, solitária e reservada . Nos Verões, quando a família ia passar as férias no campo, ora na Escócia ora em diversas propriedades de Lake District, na Grã-Bretanha, tinha a oportunidade de apreciar a natureza de perto, começando a desenhar com apenas nove anos. Muitos desses desenhos são guardados no Victoria & Albert Museum, em Londres.

Aos 15 anos mantinha um diário secreto, escrito com o seu próprio código. Vários anos após a sua morte o diário foi decifrado e publicado: "Beatrix Potter: A Journal".

No Verão de 1882 tornou amiga do vigário Canon Rawnsley com quem aprendeu a importância da preservação da região de Lake District.
Em 1895 descobriu «The National Trust», uma associação que protegia e conservava regiões e monumentos históricos e de grande beleza. Quando publicou «The Peter Rabbit Books» (o coelho Peter) comprou uma terra em Lake District, Hill Top, tornando-se numa fazendeira e assegurando-se que as tradições da terra não eram esquecidas. Quando morreu deixou cerca de 4000 hectares para a associação «The National Trust».

Quando Noel Moore, o filho do caseiro, ficou doente eram as cartas de Beatrix a sua melhor distracção. Foi nas suas cartas que criou a história de «Peter Rabbit» que anos mais tarde, em 1990, deu origem ao seu primeiro livro, editado por si própria.
Além de Peter Rabbit, havia Jemima Puddle Duck, Jeremy Fisher, Benjamin Bunny, Tom Kitten ou Pigling Bland. Sabe-se que levava secretamente para o quarto ou para a sala onde tinha aulas, lagartixas, ouriços e uma infinidade de bichinhos que serviam de modelo para os seus desenhos.

Aos vinte e quatro anos, Beatrix Potter, com o apoio entusiasta do seu amigo Canon Hardwicke Rawnsley, desenhou seis cartões de Boas Festas e mandou-os para uma editora alemã. Com alguma surpresa recebeu a agradável notícia de que a editora não só lhos comprava por um preço muito bom, como lhe encomendava mais.

Em relação à vida amorosa, suspeita-se que tencionava casar com o seu grande amigo Norman Warne, filho do seu editor, mas uma doença súbita vitimou-o. No entanto, em 1913, aos 47 anos, casou-se com William Heelis, também grande defensor da preservação da natureza.
A 22 de Dezembro de 1943, com 77 anos, Beatrix Potter faleceu.

Ainda hoje os seus livros têm muito sucesso com o público mais novo.

Em 2006, a vida de Beatrix Potter deu origem a uma filme: Miss Potter.
Trailer do filme:
Fontes:
Wikipédia
Marta

Centésimo Post !

Parabéns! Chegamos ao centésimo post! Por isso vou fazer uma pequena estatística relativamente ao nosso blogue:

- D0s 100 posts, 39 são desde o início do blogue (Outubro) a Dezembro e 60 de Janeiro até hoje;
- Fevereiro é o mês com mais posts (31), havendo mais posts que o número de dias do mês;
- Em média fazemos 0,75 posts por dia;
- Neste momento temos mais de 2500 visitas ao nosso blogue;
- Até agora 11 de Fevereiro foi o dia em que tivemos mais visitas (77), muito provavelmente devido ao post em inglês feito pela Carolina;
- Nos últimos 30 dias tivemos uma média de 36,5 visitas p/dia, um grande aumento considerando que há pouco mais de um mês chegávamos a ter uma só visita p/dia;
- Em cada 100 visitas ao blogue, 85 são de portugueses, 11 são de brasileiros e 4 do resto do mundo como Angola, EUA e Cabo Verde.



Concluindo, penso que a ideia do blogue está a ter bons resultados, e faço um apelo para que façamos um esforço para atingir 1 post diário !


page views desde o início do blogue p/semanas


Gonçalo

William Carr Beresford (1768-1854)

William Carr Beresford foi um militar irlândes severo e disciplinador, enviado pela Grã-Bretanha para reorganizar o exército português, após a primeira invasão francesa, preparando-o para resistir às tropas napoleónicas. Anteriormente, tinha sido governador e comandante-chefe, durante seis meses, na Madeira, para evitar a ocupação da ilha pelos franceses. Rejeitava as novas ideias liberais, imaginava conspirações e reprimia-as severamente.






Serviu o seu país em diferentes batalhas:


  • no Exército britânico em Toulon (1793)



  • foi coronel do 88º Regimento no Egipto (1801)



  • foi brigadeiro no Cabo da Boa Esperança (1806)



  • ocupou a Madeira (1807)



  • fez uma expedição a Corunha (1809)

Encontrando o exército desfalcado em Portugal pela ausência dos comandos no Brasil e na Legião Portuguesa, e pela relativa velhice e ineficácia de muitos dos oficiais recorreu à atribuição de comandos a oficiais britânicos. Como outras medidas, Beresford criou os depósitos de recrutamento em Peniche, Mafra e Salvaterra; presidiu à distribuição das novas armas e equipamentos, introduziu Ordens do Dia para informar o exército e apurar a disciplina: tanto mandatos de prisão e de execução sumária sem julgamento em tribunal militar, como louvores e promoções por mérito. João Pedro Ribeiro chamou-lhe moderador e animador do exército.




Em 1817, após rumores de uma conspiração que pretendia o regresso do rei e que se manifestava contrária à presença inglesa, mandou matar os conspiradores (entre eles o general Gomes Freire de Andrade). Em 1820, deslocou-se, pela segunda vez, ao Brasil para pedir mais poder a D. João VI.



No regresso do Rio de Janeiro pela nau Vengeur, fundeada no Tejo em 10 de outubro, Beresford foi impedido pela Junta de desembarcar em Lisboa e regressou à Grã-Bretanha.




Comentário relativo à viagem de Beresford ao Brasil:


"Não pequeno susto causou no Rio a vinda inesperada de Beresford. Convocou imediatamente D. João o seu conselho. Achada a fórmula para a solução do momento, reformou-se a constituição da Regência, reduzindo-lhe as funções ao meramente administrativo e concentrando a autoridade política nas mãos de um delegado imediato do soberano, com o título de marechal-general junto à sua real pessoa. Fizeram então voltar para Lisboa o marechal Beresford investido de tão alto posto, como se respondessem assim aos clamores do povo português - entregando-o à tutela humilhante, ao arbítrio e às truculências daquele estrangeiro."


Rocha Pombo, História do Brasil














Fontes:
http://pt.wikipedia.org/
http://www.infopedia.pt/
http://www.google.com/


Carolina

quinta-feira, 5 de março de 2009

Josef Stalin


Faz hoje 56 anos da morte de Josef Stalin, foi secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética desde 1922 até 1953 ano da sua morte, sendo assim o líder da União Soviética.

Josef Stalin nasceu em Gori a 18 de Dezembro de 1878 e morreu em Moscovo a 5 de Março de 1953.

Nascido numa pequena cabana na cidade georgiana de Gori e filho de uma costureira e de um sapateiro, o jovem Stalin teve uma infância difícil e infeliz. Chegou a estudar num colégio religioso de Tiflis, capital georgiana, para satisfazer os anseios de sua mãe, que queria vê-lo seminarista. Mas logo acabou por enverdar pelas actividades revolucionárias contra o regime tsarista. Passou anos na prisão (por organizar assaltos, num dos quais 40 pessoas foram mortas) e, quando libertado, aliou-se a Vladimir Lenin e outros, que planeavam a Revolução Russa.

Antes da Revolução Russa de 1917, Stalin era o editor do jornal do partido, o Pravda ("A Verdade"), mas teve uma ascensão rápida, tornando-se em Novembro de 1922 o Secretário-geral do Comité Central, um cargo que lhe deu bases para ascender aos mais altos poderes. Após a morte de Lenin, em 1924, tornou-se a figura dominante da política soviética – embora Lenin o considerasse apto para um cargo de comando, ignorava a astúcia de Stalin, cujo talento quase inigualável para as alianças políticas lhe rendera tantos aliados quanto inimigos. Seus epítetos eram "Guia Genial dos Povos" e "O Pai dos Povos".



Stalin, Lenin e Kalinin em 1919



Stalin chegou ao posto de secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética em 1922 e, por conseguinte, foi o chefe de Estado da URSS durante cerca de um quarto de século, transformando o país numa superpotência.

De modo a transformar o país numa superpotência, Stalin pôs em práctica os planos quinquenais, que consistiam na planificação da economia de 5 em 5 anos. Estes planos serviram para aumentar a produção agrícola e a produção industrial, acelerar o crescimento através de transportes ferroviários e desenvolver a indústria química, com especial incidência em assuntos bélicos, devido à 2ª Guerra Mundial.

Durante a 2ª Guerra Mundial, Stalin (URSS) aliou-se à Churchill (Inglaterra) e a Roosvelt (E.U.A.), depois de Hitler ter quebrado o pacto Ribbentrop-Molotov que assegurava a divisão do território da Polónia entre nazis e soviéticos. Deste modo, a URSS, foi o principal país a derrubar o regime nazi.

Em 5 de Março de 1953, Stalin morreu de hemorragia cerebral facto que, segundo muitos, ainda merece uma profunda investigação; existem aqueles que acreditam que ele foi assassinado. Os mais destacados historiadores mundiais, no entanto, ainda consideram que Stalin morreu de causas naturais.

Malenkev assume o governo após a morte de Stalin mas, devido às posições que defendia, foi forçado a renunciar à liderança do Partido em 13 de Março, sendo sucedido por Nikita Khruschev em Setembro.

Video com a propaganda de Stalin/URSS e com o hino da URSS:



fontes:
wikipédia
youtube
Gonçalo Faria

Gonçalo

Bocage (1765 - 1805)

Manuel Maria Barbosa du Bocage, filho de um advogado e de uma senhora francesa, nasceu a 15 de Setembro de 1765, em Setúbal, e morreu a 21 de Dezembro de 1805, em Lisboa. É considerado um dos melhores poetas portugueses do séc. XVIII.
Aos 16 anos tornou-se praça na Infantaria de Setúbal, mas em 1783 alistou-se na Academia Real da Marinha. Em Lisboa, participou na vida boémia e literária e começou a ganhar fama devido à sua veia de poeta satírico. Em 1786 embarcou para a Índia, chegando a ser promovido a tenente; em 1789 aventurou-se a ir a Macau e logo no ano seguinte regressou a Portugal, para Lisboa, onde encontrou a sua amada Gestrudes (Gestúria, em poesia), que era casada com o seu irmão. Infeliz no amor, sem carreira e com dificuldades financeiras, dedicou-se à poesia e em 1791 publica o seu primeiro livro de Rimas.
Aderiu então à Nova Arcádia (Academia de Belas Letras) mas, no entanto, pela sua instabilidade e irreverência, não se adaptou e abriu conflitos com os seus confrades, sendo expulso em 1794.
Três anos depois foi acusado de "herético perigoso e dissoluto de costumes" e, como era conhecida a sua simpatia pela Revolução Francesa, foi preso e condenado pela Inquisição. Quando saiu da reclusão viu-se obrigado a viver da escrita, sobretudo de traduções. Apesar de ter recebido o auxílio de alguns amigos, acabaria por morrer doente e na miséria.



Bocage tem como principais temas o ciúme, a noite, a morte, o egotismo, a liberdade e o amor (muitas vezes manifestado de uma forma erótica). Apesar de a sua poesia ser contraditória, irregular, e de os seus versos revelarem concessões artisticamente duvidosas, Bocage é considerado um dos maiores sonetistas portugueses.
As obras de Bocage encontram-se editadas actualmente nas antologias: Opera Omnia, Poesias (dedicada aos seus poemas eróticos) e Poesias de Bocage.
A 15 de Setembro, data de nascimento do poeta, é feriado municipal em Setúbal.

Em 2006 a história de Bocage foi adaptada para a televisão numa mini-série produzida pela RTP.


Aqui está um soneto de Bocage, o seu Auto-retrato:


Auto-Retrato

Magro, de olhos azuis, carão moreno,
Bem servido de pés, meão na altura,
Triste de facha, o mesmo de figura,
Nariz alto no meio, e não pequeno:

Incapaz de assistir num só terreno,
Mais propenso ao furor do que à ternura;
Bebendo em níveas mãos por taça escura
De zelos infernais letal veneno:

Devoto incensador de mil deidades
(Digo, de moças mil) num só momento,
E somente no altar amando os frades:

Eis Bocage, em quem luz algum talento;
Saíram dele mesmo estas verdades
Num dia em que se achou mais pachorrento.

Bocage


Este é um video da mini-série realizada sobre a vida do poeta:





Fontes:
wikipédia
diciopédia

Marta

quarta-feira, 4 de março de 2009

Maria Antonieta (1755-1793)

Devido ao tema leccionado da revolução francesa fiz este trabalho sobre esta senhora.


Um dia depois do terrível terramoto que abalou a cidade de Lisboa, nascia em Viena, a 2 de Novembro de 1755, a arquiduquesa Maria Antonieta Josefa Joana Von Habsburgo-Lorena.


Maria Antonieta era a filha mais nova de Maria Teresa de Habsburgo e de Francisco Estêvão de Lorena, respectivamente, rainha soberana da Áustria e imperador do Sacro Império Romano Germânico.




Curiosidade:

Ainda é conhecido hoje em dia o seu noivado com Mozart, o grande compositor, que, sendo então apenas uma criança de 5 anos, acreditava ingenuamente estar noivo da formosa filha dos soberanos do Sacro Império Romano-Germânico.


Sendo filha da Imperatriz da Áustria, Maria Antonieta estaria vocacionada a exercer alguma influência política na França. Casou em 1770, com apenas catorze anos, tornando-se rainha com dezoito anos ou seja quatro anos depois, quando o seu marido foi coroado rei Luís XVI.
No início da sua vida em Versalhes, Maria Antonieta usou sua nova posição para criar uma certa "fantasia". Dispensou boa parte das damas de companhia, e povoou a corte de gente jovem e elegante. A Rainha adorava organizar corridas de cavalo, e se divertia em passeios de carruagem. Estas, por ordem dela, corriam a toda velocidade.
O que mais fascinava Maria Antonieta, entretanto, eram as festas das noites parisienses, e a animação das mesmas. Frequentava óperas, teatros, e participava em bailes. Nestes, as mulheres compareciam mascaradas. Assim, podia se misturar com plebeus, sem ser, no entanto, reconhecida.


Em 1774, com a morte de Luis XV, seu marido Luís Augusto foi coroado como Luís XVI. O povo a amava mas ainda era vítima de piadas por não gerar um filho. Entretanto, em 1781 Maria Antonieta teve sua primeira filha, Maria Teresa Carlota.

























Maria Antonieta com três dos seus quatro filhos


Tendo desautorizado as reformas financeiras propostas por Turgot e Necker, os seus inimigos apelidaram-na de "a austríaca", "madame" ou "rainha do déficit". O escândalo provocado pelo caso do colar de diamantes e a campanha de panfletos denegrindo a sua imagem levou-a a um certo isolamento, deixando de receber audiências de nobres e literatos, o que a afastou ainda mais da alta sociedade francesa.


Nota:


O Caso do colar da Rainha foi um caso ocorrido por volta de 1785, na corte de Luís XVI de França, envolvendo involuntariamente a rainha Maria Antonieta, mas que danificou muito a sua reputação pública nas vésperas da Revolução francesa. (se quiserem um maior esclarecimento acerca deste caso devem clicar em "o caso do colar de diamantes" onde todo este incidente está bem explicitado)


























Documento alusivo ao processo do caso do colar de diamantes


Em 1789, a família real foi detida no palácio de Versailles e levada pelos revolucionários para o Palácio das Tulherias. Ficou aí detida com seu marido e filhos, até que, em 1792, com o auxílio do conde Axel Fersen, foi tentada uma fuga, mas foram reconhecidos e detidos quando passavam em Varennes. Esse episódio ficou conhecido como a "Noite de Varennes".


Nota:

A chamada Fuga de Varennes foi a tentativa frustrada de evasão de Luís XVI de França e sua família, de 20 a 21 de junho de 1791. (mais pormenorizado no link "Noite de Varennes")

















Imagem relacionada com a fuga de Varennes


Durante a Revolução, os seus inimigos alegavam que ela recusava as possibilidades de acordo com os moderados, procurando que o rei favorecesse os extremistas para inflamar mais a batalha. Depois da fuga e prisão em Varennes, alegavam também que ela procurava romper um conflito bélico entre França e Áustria, esperando a derrota francesa.
Depois da execução de Luís XVI, Maria Antonieta ficou conhecida como "Viúva Capeto", sendo condenada à morte por traição, morrendo na guilhotina em 16 de Outubro de 1793.




Imagem que caracteriza a execução do rei D. Luís XVI

Seu corpo foi colocado numa fossa comum ao lado de seu marido e após o regresso dos Bourbons, após a derrota de Napoleão, os corpos foram sepultados na Basílica de Saint-Denis (perto de Paris) e no sítio da fossa comum foi edificada a "Capela Expiatoire".



























Basílica de Saint-Dennis



Curiosidades:

Até ao momento, os dois principais filmes sobre a vida da rainha são:

  • Marie Antoinette de 1938, cujos actores principais são Norma Shearer, no papel de Maria Antonieta e Tyrone Power, como Conde Axel Von Fersen, e direção de W. S. Van Dyke.





  • Marie Antoinette de 2006. Neste foram usados cenários como o Palácio de Versalhes, inclusive quartos proibidos para visita normal do público. A direção e o roteiro do filme são de Sofi Coppola. O papel principal coube a Kirsten Dunst.
















Descobri também que existe uma versão de Maria Antonieta em barbie.





Fontes:

wikipédia

google

Carolina