segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Quizás, Quizás, Quizás

Aqui deixo um vídeo sobre a música que mencionei na aula e que contém a palavra 'Quizás'. É uma música muito conhecida, criada em 1947, tendo de momento muitas versões.



Marta

A criança...




Passou um pouco despercebido um aniversário que convém amplificar: os 50 anos da aprovação pela ONU da Declaração Universal dos Direitos da Criança - 20 de Novembro de 1959.

Todos temos consciência da importância e do peso do caminho já percorrido, mas, sobretudo - olhando às notícias e relatórios de que vamos tendo conhecimento - da imensidade e complexidade do que está ainda por realizar, por essa Europa e Mundo fora.


Deixo a Declaração, "farol" para uma aproximação e para a realização dos juízos de valor, que é preciso manter em permanente actualização.





FM

domingo, 29 de novembro de 2009

A "Grande Depressão"







Da grande crise de 1929 já falámos. Das suas terríveis sequelas sociais também, embora mais ao de leve.

É (bom) hábito remeter, para se mergulhar mais fundo - e para além da literatura histórica - para a outra literatura, com destaque maior para "As Vinhas da Ira", romance maior de John Steinbeck, publicado em 1939.

http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Grapes_of_Wrath

Na BE temos o filme de John Ford, de 1940, que se tornou um clássico da história do Cinema.



     Mas da época, no plano documental, há bastante material fotográfico e fílmico que mostra bem o grau de desolação social instalado nos EUA e boa parte da Europa e mundo como resultado imediato da Depressão.
     Do grau de injustiça social provocado pela lógica do liberalismo capitalista e pelo brutal desemprego, e da falta de estruturas e políticas de intervenção social por parte dos Estados mais desenvolvidos, dão muitas dessas imagens gritantes testemunhos.

     Deixo-vos alguns exemplos, de uma fotógrafa que ficou famosa pelo alcance mundial e histórico do seu trabalho: Dorothea Lange.



http://pt.wikipedia.org/wiki/Dorothea_Lange




FM

sábado, 28 de novembro de 2009

Os espirituais negros

Na génese dos Blues estão os "Espirituais" negros, canções de cariz religioso - do cristianismo protestante, evangélico - com raiz africana e muito ligados ao sentimento e sofrimento dos escravos negros.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Espiritual_negro

Rosetta Tharpe ou Mahalia Jackson são dois nomes grandes dessa tradição afro-americana, quando esta galgou para fora dos seus ambientes habituais, como produto da indústria discográfica. E, como podem ver, continua bem viva!









FM

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

25 anos de música em Portugal





Pelo peso que a música vai tendo no nosso blogue, já há algum tempo que estava para divulgar este número especial da BLITZ. Eles merecem-no!

Não sei se haverá muitas publicações em Portugal que possam dizer que existem há 25 anos (não serão muitas - alguns jornais e...)!! A BLITZ pode, daí a saída deste número especial comemorativo dessa proeza.
São também 25 anos de música em Portugal que são rememorados e passados em análise.

Deixo o convite! Eles merecem!

http://blitz.aeiou.pt/


FM

sábado, 21 de novembro de 2009

Surrealismo em Portugal

Já falámos e vamos ainda falar do surrealismo em Portugal.

Porque já falámos do Mário Cesariny e porque me lembrei de ver o que havia sobre o Mário Viegas (convido-vos a saberem quem foi e a importância dele para o Teatro, Poesia e Cinema - e memória para quem teve a sorte de o ver a representar ao vivo como eu - em Portugal...) encontrei a melhor das prendas: um recriado pelo outro! Mas aproveito e lembro o Mário Henrique Leiria de quem falaremos também...

Espreitem!








FM

Os 100 anos da República


Soube da existência deste blogue há uns tempos. Gostei. Só depois soube que é da autoria de um antigo professor de Filosofia da nossa escola, que é, alíás, bem conhecido da blogosfera portuguesa devido ao seu "Almocreve das Petas". 

Dado que vem de encontro ao tema da República e tem imensas ligações à História da Figueira aconselho-o vivamente. Visitem-no! Façam comentários! Coloquem questões!


FM

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Roger Waters

Introdução:


George Roger Waters nasceu em Great Bookham, Surrey, a 6 de Setembro de 1943 é um músico e compositor britânico de rock, mais conhecido por ter sido o compositor, vocalista, baixista, guitarrista e um dos fundadores do Pink Floyd.

Após outro dos fundadores, Syd Barrett, ter abandonado o grupo devido a doença mental e a abuso de drogas, no fim dos anos 60, Waters definiu a direcção artística da banda, levando os Pink Floyd para o centro das atenções, produzindo uma série de álbuns que continuam entre os mais vendidos de todos os tempos.

Carreira:

Após sair do Pink Floyd, nos anos 80, Waters embarcou numa carreira a solo, editando três álbuns e a trilha sonora de um filme. Em 1984 lançou THE PROS AND CONS OF HITCH HICKING que já estava sendo preparado desde 1978, em 1987 lançou RADIO KAOS e por último o álbum Amused to death de 1992. Waters passou a maior parte dos anos 90 a compor uma ópera chamada Ça Ira cujo lançamento ocorreu em 27 de setembro de 2005.

Depois de um longo hiato, Waters voltou à estrada outra vez em 1999, tocando as suas músicas mais conhecidas do tempo do Pink Floyd juntamente com material da sua carreira a solo e uma música nova chamada Each Small Candle, tendo conseguido grande audiência.

Em «The Dark Side of The Moon» , Roger Waters apresentou ao público canções suas e dos Pink Floyd.

Em Setembro de 2004 Waters publicou duas novas faixas: "To kill the child" e "Leaving Beirut" apenas para a internet; um CD single foi lançado apenas no Japão. Ambas as faixas são inspiradas na invasão do Iraque pela Inglaterra e Estados Unidos em 2003. A sua mensagem era clara em versos como: "Oh George! Oh George! That Texas education must have fucked you up when you were very small".



Fontes:

Manel

domingo, 15 de novembro de 2009

O Blues


Entrou-nos pela sala dentro - há uns tempos já pela voz magnífica da Bessie Smith -  o "Blues".

Como aperitivo para "voltas" maiores, deixo-vos um registo de 1925, com a trompete de um dos grandes das história do Jazz: Louis Armstrong.

No ano seguinte, em Portugal, caía o regime republicano.



SOBBIN' HEARTED BLUES


Perry "Mule" Bradford / Layer / Davis
as rec by Bessie Smith w Louis Armstrong (cornet) & Fred Longshaw (piano)
Jan 24th 1925 New York

You treated me wrong, I've treated you right,
I worked for you both day and night!
You bragged to women that I was your fool
So now I've got them sobbin' hearted blues.

The sun don't shine in my back door some days,
The sun don't shine in my back door some days,
It's true I love you but I won't take mean treatments any more!

All I want is your picture, it must be in a frame,
All I want is your picture, it must be in a frame,
When you go, I can see you just the same!

I'm gonna start walkin' 'cause I got a wooden pair o' shoes,
I'm gonna start walkin', I got a wooden pair o' shoes,
Gonna keep on walkin' till I lose these sobbin' hearted blues!


FM

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Aqui fica mais um pouco de Pink Floyd:



manel
Os partidos políticos no período da 1ª República


Os condicionalismos políticos resultantes da Revolução de 1910 levam a que o único partido representado na Constituinte seja o Partido Republicano Português. Das diversas formações políticas que deste irão emergir destaca-se o Partido Democrático, que viria a ser dominante nos anos seguintes, embora outros como o Partido Evolucionista e o Partido Unionista tivessem uma consistência estatutária relevante.

O Partido Democrático é o vencedor sistemático das eleições para o Congresso da República (com excepção das que se realizam em 1921) e assume uma presença dominante na administração do Estado, limitando o acesso ao poder de outras forças partidárias, a não ser em coligações efémeras. A dinâmica do sistema de governo é perturbada pela dificuldade do Partido Democrático em estabelecer alianças amplas no Parlamento e satisfazer exigências sociais prementes, resultantes da alteração da vida económica e social trazida pela participação de Portugal na primeira Guerra Mundial. Vão-se gerando movimentos de contestação nas margens do regime, onde começam a surgir apelos à regeneração nacional. Em 5 de Dezembro de 1917 triunfa uma revolta militar chefiada por Sidónio Pais, com o apoio do Partido Unionista, que instaura uma ditadura militar.

Um Decreto de 1918 previa, em parte, a adopção de um sistema de governo presidencialista. Constituiu-se o Partido Nacional Republicano (mais tarde designado por Nacionalista), vencedor das eleições ao Congresso em 1918, onde se manteve uma forte minoria de monárquicos e católicos. Depois do assassinato de Sidónio Pais, em 1918, seguiu-se uma grave crise política em que se defrontaram Republicanos e Monárquicos. O controle da situação pelos Republicanos só vem a dar-se em Março de 1919, enfrentando graves problemas económicos e sociais a nível nacional e internacional. A década de 20 é marcada por sucessivas alterações de governo, rivalidades entre as alas esquerda e direita do Partido Democrático, o receio contra os apoiantes do anarquismo e do bolchevismo, uma crescente simpatia do Exército pelas soluções autoritárias. A ditadura viria a ser instaurada na sequência do movimento militar de 28 de Maio de 1926 que dissolveu o Parlamento.
Manel
A Primeira República (1910-1926)


A Assembleia Nacional Constituinte de 1911

Após a revolução republicana de 5 de Outubro de 1910 tornou-se necessário elaborar uma constituição que estabelecesse os fundamentos do novo regime político.

A Assembleia Nacional Constituinte foi eleita num sufrágio em que só houve eleições em cerca de metade dos círculos eleitorais. Não havendo mais candidatos do que lugares a preencher em determinada circunscrição eleitoral, aqueles eram proclamados "eleitos" sem votação.
O sufrágio universal foi afastado, tendo votado apenas os cidadãos alfabetizados e os chefes de família, maiores de 21 anos.

Para além da elaboração e aprovação da Constituição, concluída a 21 de Agosto de 1911, a Assembleia Constituinte discutiu e aprovou projectos de lei sobre os mais variados assuntos, confirmou os poderes do governo provisório, acompanhou e fiscalizou a sua actuação, assumindo assim poderes que a tornam no primeiro parlamento da República, protagonista principal de um sistema de governo parlamentar.

Após a aprovação da Constituição, a Assembleia Nacional Constituinte elegeu o primeiro Presidente da República por voto secreto e transformou-se no Congresso da República, desdobrando-se na Câmara dos Deputados e no Senado, nos termos previstos nas disposições transitórias do texto constitucional de 1911.

Os 71 senadores foram assim eleitos de entre os deputados constituintes, maiores de 30 anos, num sistema de eleição por listas, de forma a procurar assegurar a representação de todos os distritos. Os restantes 152 membros da Assembleia Constituinte constituíram a Câmara dos Deputados.

O mandato destas duas Câmaras terminou com a eleição, em 1915, do Congresso da República nos moldes previstos na Constituição.

O Congresso da República na Constituição de 1911

A primeira Constituição da República marca o regresso aos princípios liberais de 1820-1822, nomeadamente a consagração do sufrágio directo na eleição do parlamento, a soberania da Nação e a separação e divisão tripartida dos poderes políticos.

A Constituição de 1911 afastou o sufrágio censitário, não tendo, no entanto, consagrado o sufrágio universal, nem dado a capacidade eleitoral às mulheres, aos analfabetos e, em parte, aos militares. Só em 1918, com um decreto, de Sidónio Pais, se alargou o sufrágio a todos os cidadãos do sexo masculino maiores de 21 anos. Contudo, este alargamento só duraria um ano, com a reposição do antigo regime de incapacidades regulamentado por lei especial, para a qual remetia o articulado constitucional.

O Congresso da República tinha uma estrutura bicameral, sendo formado pela Câmara dos Deputados e pel Senado para as quais não se podia ser eleito com menos de 25 e 35 anos respectivamente.

A iniciativa de lei pertencia indistintamente aos deputados ou senadores,

O poder legislativo pertencia exclusivamente ao Parlamento, sem a possibilidade de veto por parte do Presidente da República.

O Congresso elegia o Presidente da República, podendo igualmente destituí-lo.

A legislatura, na Câmara dos Deputados, dura três anos e, no Senado, seis anos, devendo haver renovação de metade dos membros do Senado cada vez que se verificassem eleições gerais para a Câmara dos Deputados.

A sessão legislativa tinha a duração de quatro meses, prorrogáveis por deliberação do Congresso.



Fontes: http://www.assembeleiadarepublica.pt/
                http://www.slideshare.net/

Manel

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O Armistício


Aí estão os 91 anos do Armistício que pôs fim à 1ª Guerra Mundial.

Na Figueira decorreram as cerimónias habituais organizadas pela Liga dos Combatentes, mas delas não consegui ainda obter fotografias.

Fica uma evocação desse momento que pôs fim a essa gigantesca loucura irresponsável que foi a Guerra.



FM

sábado, 7 de novembro de 2009

Cadáver bem esquisito

Como fazer um poema dadaísta ...

"Pegue um jornal.

Pegue a tesoura.
Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema.
Recorte o artigo.
Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam esse artigo e meta-as num saco.
Agite suavemente.
Tire em seguida cada pedaço um após o outro.
Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do saco.
O poema se parecerá com você.
E ei-lo um escritor infinitamente original e de uma sensibilidade graciosa, ainda que incompreendido do público."

Tristan Tzara



Rosto e momento, vela ao riscos
Paisagem falam, mas meu orfãs
Envergonhada caderno, um orfanato
Dedicação? Teimosia acreditava ...
Defendi negros e esquerda momento
Com desenhada é paixão, anedota!
Problemáticos porquês - o distorcido
Mensagem, joelhos e não
Fixa-me! Limpos as deslumbrantes
Incenso, razões, namoros
Crianças - difícil
Paixão, páginas, viagem e cabanas
Razão um desisti, aldeias fica erro
Riem...
Tempo, sorriso, minha
Perguntam...
Chocolates, certamente irracional
Explica ou, mas castigo olhos!
E eu caneta?
Liberdade desconfio
Desafiar porquê?
Desenfreado areia, não papelinhos
Catigados entusiasmo, minha
Risos! Mas os escrever
Escolher direita?
Mentiam para clareza
Quando o injustiças
De o denunciar!




Fontes:

Carolina

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

A queda do Muro de Berlim: 20 anos



Segunda passam os 20 anos da queda do Muro de Berlim, símbolo de todo um sistema político que num turbilhão desabou.

Atenção ao conjunto de materiais que o Sapo está a disponibilizar: http://noticias.sapo.pt/muro_de_berlim/1028530.html

E, já agora, mesmo em cima do post sobre os "Scorpions" e o seu "Winds of Change" feito pelo Francisco, espreitem - também no Sapo - uma entrevista com o vocalista Klaus Meine, que fala desses "ventos de mudança" que se pressentiam no horizonte, meses antes do Muro cair.




FM

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Os "Pink Floyd"




Já que o Francisco avançou com os "Scorpions", cumpro a promessa de colocar um tema dos "Pink" ainda com o Roger Watters como  autor, baixo, vocalista e não só!

Vai um dos grandes clássicos deles, do álbum de 1973, "The Dark Side of the Moon", um enormíssimo êxito à escala mundial.



FM

O nascimento do JAZZ

Bem como já há dois posts feitos noutro sítio, deixos-o referenciados.

Vão lá! (ganhamos tempo para outros)

http://temposnotempo.blogs.sapo.pt/16342.html

http://temposnotempo.blogs.sapo.pt/16712.html

FM

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Piet Mondrian

Um dos meus pintores preferidos. Gosto principalmente da fase neoplasticista, do abstraccionismo muito simplista, apenas com as cores primárias e linhas pretas...


Pieter Cornelis Mondriaan, nasceu em Amersfoort, Holanda, a 7 de Março de 1872 e morreu em Nova Iorque, EUA,  a 1 de Fevereiro de 1944.
Modrian foi um pintor modernista, participou no movimento do Neoplasticismo e colaborou com a revista De Stjil.


Quando se iniciou na pintura, o seu trabalho era influenciado pelas correntes naturalista, impressionista e mais tarde, pós-impressionista.




                                                              Árvores à luz da lua, 1908


Após visitar uma exposição que incluía trabalhos de Picasso e Braque no museu Stedelijk, em Amsterdão, 1913, a sua obra passou a apresentar influência cubista.


                                                          Composição (Árvore), 1913


Pouco depois, quando foi morar para Paris, a sua pintura ganhou novos procedimentos com relação a cores e formas. A sua abstracção tenderia progressivamente para a precisão geométrica, dando origem ao Neoplasticismo. A partir de 1917 até à década de 40, a sua obra é principalmente neopltasticista.




                                       Composição com vermelho, amarelo e azul, 1921                                                                           
Nos últimos anos de vida, quando vai viver para Nova Iorque,  começa a libertar-se das suas próprias regras "fugindo" à ideia inicial de Neoplasticismo.


                                                      Broadway Boogie Woogie, 1942-1943


Fontes:


http://www.wikipédia.pt
http://www.artchive.com/artchive/M/mondrian/broadway.jpg.html
http://www.mondrian.kit.net/


Gonçalo




Rik Lina

Pessoalmente não conhecia este pintor holandês, adepto da corrente surrealista, mas depois de ver os seus quadros achei que devia fazer um post sobre ele. Rik Lina nasceu em Valkenburg-Houthem, uma localidade da Holanda, tendo crescido em diversas cidades deste mesmo país. Entre os anos de 1962 e 1972 viajou por toda a Europa e África.




Angel Falls, 1993





City Jungle, 1993


Em 1972, apresentou as suas primeiras exposições a solo num museu em Amesterdão, capital da Holanda, tendo também colaborado com algumas revistas holandesas como a MOKSHA e BRUMES BLONDES.




Secret language, 1993




Serpent sun - tripych, 1994





Jungle fever, 1995

Nos anos seguintes, Rik Lina promove as suas exposições em diversos países como Paris, Hannover, Poznan, Londres, Zielona Gora, Leiden, Leeuwarden, Santiago de Chile, São Paulo, entre outros.




Pentration, 2004




Face of chaos, 2006

A partir de 2000 começa a estabelecer ligações com Portugal, nomeadamente com a Fundação Cupérnico de Miranda, em Famalicão, participando em 2004 numa exposição "O Surrealismo Abrangente", também nesta Fundação.

Para além destas exposições em Famalicão, em território português, Rik Lina já participou em exposições em cidades como Coimbra e Porto.




Folheto de publicidade a uma exposição de Rik Lina na Fundação José Rodrigues, no Porto


Fontes:
http://www.matta-art.com/lina/lina.htm
http://www.riklina-art.nl/
http://www.janholleman.com/01rikJ_e.html

Carolina

Cândido Costa Pinto (1911-1976)

Cândido Costa Pinto foi um pintor, caricaturista e ilustrador surrealista figueirense.

Os pintores que adoptavam e adoptam ainda esta corrente artística recorriam/recorrem muitas vezes ao absurdo, o irracional, o insólito, delírio, ao incosciente na criação das suas obras. Esta corrente pretendia ultrapassar a realidade, indo para além dela.

Na década de 1940, Cândido Costa Pinto fez diversas capas para a Colecção Vampiro, da editora Livros do Brasil:






















































Em 1947, relançou o Grupo Surrealista de Lisboa do qual faziam parte figuras como Mario Cesariny, Alexandre O'Neil, entre outros.



Fontes:
http://www.pitoresco.com.br/portugal/portugal/34_cand_cos_pin/candido.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2ndido_Costa_Pinto


Carolina

Gerardo Dottori - (1884-1977)

Gerardo Dottori foi um pintor futurista, e como tal propunha medidas radicais no sentindo de ruptura com o passado, valorizando as máquinas, o movimento, a velocidade e o futuro.





Quando era jovem, estudou na Academia de Artes, em Perugia e trabalhou também como decorador. Em 1910 começou a trabalhar com a revista Deffense dell' Arte. Em 1912, aderiu ao primeiro grupo futurista em Umbria, uma terra da região central de Itália.





























Mais tarde, em 1920, tomou conhecimento de uma revista futurista que existia em Perugia, a terra onde viveu a maior parte da sua vida.Griffa! era o nome dessa tal revista que Dottori utilizou como meio de difusão das suas idéias futuristas. Nesse mesmo ano, teve a sua primeira exposição em Roma. Quatro anos depois participou num congresso onde defendeu a sua tese sobre Futurismo Rural. Ao longo da sua carreira, Gerardo Dottori assinou vários manifestos futuristas.

















Nomes das obras:
1- forme dinamiche, 1927
2- partita di calcio, 1928
3- ciclista,1914
4- temporale citta, 1919
5- crucifixion,1928
6- Sintesi di laghi 1937
7- venezia festa, 1932
8- lago umbro, 1942
9-  tempesto sur lago, 1938
 

Fontes:


Carolina


Mário cesariny




Mário cesariny de Vasconcelos nasceu em Lisboa a 9 de Agosto de 1923 e morreu em Lisboa a 26 de Novembro de 2006. Em 1947 foi para paris frequentar a académie de la Grande Chaumière. É em paris que conhece André breton que o influenciou e o levou a criar o grupo surrealista de Lisboa. Mário cesariny foi o grande representante do surrealismo em Portugal. Também Introduziu em Portugal a técnica “ cadáver esquisito “ que consiste na criação de uma obra por varias pessoas em que cada uma escreve uma frase num papel e dobra para eu o outro continue sem saber o que o anterior escreveu.



Francisco
Scorpions


É uma banda alemã que foi formada em 1965. Foi nesta data que dois irmãos (guitarristas) decidem juntar-se a três amigos (vocalista, baixista, e baterista) para formar uma banda. Desta banda inicial, apenas se mantêm um dos irmãos (Rudolf Schenker) e o vocalista (Klaus Meine).

Caros colegas aqui vos deixo uma musica do tempo dos nossos pais que não “rebenta os tímpanos” nem “ rebenta o passado da musica”.

Francisco



A "segunda Escola de Viena"



Agrupa-se nesta designação (depois de se terem agrupado na designação de "1ª Escola de Viena a obra de três gigantes da música ocidental: Joseph Haydn, Mozart e Beethoven) a obra de três importantes compositores austríacos bastante ligados entre si: Schonberg (1874-1951) e dois dos seus principais alunos, Alban Berg  (1885-1935) e Anton Webern (1883-1945).

O seu mérito conjunto foi o de terem sido os pioneiros dos novos caminhos da música, nos anos 10-20 do século XX. A ruptura que protagonizaram levou-os à "música atonal" e à construção de um novo processo de escrita: o dodecafonismo.

Deixo-vos depois do Pierrot Lunaire, com uma das obras mais emblemáticas de Alban Berg - a sua "Suite Lírica", de 1925-1926 - elucidativa quanto aos caminhos que resultaram das rupturas verificadas na arte musical do período que estudámos.



FM

Mark Rothko

Pintor norte-americano, Marcus Rothkowitz nasceu em 1903, na Rússia, tendo emigrado, em 1910 para os Estados Unidos.

Em 1940, sob influência do Surrealismo, desenvolveu um estilo mais pessoal, abordando temáticas ligadas à religião e à mitologia.

Depois da Segunda Guerra Mundial, Rothko abandonou a figuração, desenvolvendo uma linguagem que se integra no movimento do Expressionismo Abstracto, de que foi um dos pioneiros a par de Jackson Pollock, Franz Kline e Adolph Gottlieb.

Este autor exprimia-se mais pelo uso de grandes áreas de cor do que pelos gestos ou pela dinâmica da composição, daí a designação da sua obra pelo termo "impressionismo abstracto" ou por "color-field painting".

Os quadros "Number 10", de 1950, "Earth and green", de 1955, e "Four darks in red, de 1958, constituem um bom exemplo deste estilo.

Uma das suas últimas obras foram as pinturas realizadas para a igreja ecuménica de Houston (1967-1969).

Rothko suicidou-se em 1970, em Nova Iorque, quando um aneurisma na aorta lhe impediu de pintar em grandes formatos.




  • "Number 10" - 1950 (à esquerda)


  • "Earth of green" - 1955 (à direita)

  • "Four darks in red" - 1958 (em baixo)



Fontes:
Diciopédia
Wikipédia


Marta