segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

2009

Cecília, 1882
Senhora vestida de preto, 1882

Casas brancas de Capri, 1882






Depois de uma paragem por não haver mesmo tempo e a gestão dele implicar a (di)gestão de outras prioridades, volto ao blogue. Pela parte dos alunos ele continuou vivo (e eu cúmplice).

2009 entretanto chegou e instalou-se! Impossível não o ver definir-se sem uma certa inquietação na barriga, sabido como está que muito do que nos trará vai implicar o aumento das dificuldades de muitos. De crise se fala e se falará, resta saber por quantos anos mais e com que consequências ( a tal - mas outra - de que ouvimos falar desde que este século é século e que nos prometeram, por cá, que estaria debelada em 2004, depois 2005...).

Mas, olhando noutras direcções, será mais um ano de muitas efemérides: será o dos 40 anos da chegada do homem à lua...; das comemorações redondas de nascimentos e mortes de músicos determinantes da história da música: Haydn, Mendelssohn, Haendel... e de tudo o mais que se quiser (há dias os 80 anos do nascimento de Luther King, p.e.), consoante a região, a História, a religião, a cultura...

Entre nós, destaco uma celebrada dias atrás: os 150 anos do nascimento do pintor Henrique Pousão (1859-1884). Morreu demasiado jovem. Tinha imenso talento! "Produziu uma obra intensa e coerente, concentrada nalguns dos problemas plásticos do tempo internacional" (1), ou seja, da Europa do seu tempo. Comprovem-no pesquisando mais sobre a sua vida e obra. Deixo apenas alguns exemplos.
(1) Raquel H. da Silva, in Henrique Pousão, António Rodrigues, Círculo de Leitores, 1998, p.7.

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