quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Spinning Jenny

Por volta de 1760 Thomas Higgs iniciou o estudo de modo a ser um facto a fiação mecânica, e em 1770 Hargreeves regista a patente da Spinning Jenny, verdadeira revolução na indústria têxtil, que de início comportava 6 ou 8 fusos.


fig. 2 (Spinning Jenny)
Como se pode ver na fig. 2, um número reduzido de fusos verticais 1 dispostos numa fila são movidos por uma manivela que acciona a roda de grande diâmetro 2, a qual, por meio de uma corda, arrasta o tambor 3 que faz girar os fusos por meio de cordões.
As mechas procedentes das bobinas 4 passam através de uma prensa horizontal 5, submetida a um movimento alternativo, desde a peça /strong> até às pontas dos fusos.
Ao transladar-se a prensa (fechada) da direita para a esquerda entrega-se a quantidade de fio já torcido que vai ser enrolado no fuso. Para isso os fios baixam até ao sítio de enrolamento no fuso, com o auxílio de um arame 6 (arame guia-fios), e o troço de fio é enrolado. Após esta operação, o arame guia-fios volta à posição superior e a prensa (aberta) recua, fornecendo para torção um novo troço de mecha. A Spinning Jenny só produzia fios grossos, mas com a torção desejada.

A Mule Jenny
O verdadeiro criador da máquina intermitente de fiar foi Samuel Crompton, que em 1775 inventou a célebre Mule Jenny. A Mule Jenny tem já todas as características de uma Selfactina actual: os fusos encontram-se situados na parte móvel da máquina (carro ou carruagem) e a alimentação faz-se por meio de cilindros de alimentação. A Fig.2 representa a Mule Jenny accionada manualmente.


fig. 2 (Mule Jenny)
Os fusos situados no carro são inclinados em relação aos cilindros de alimentação, da mesma maneira que, mais tarde, aparecem nas Selfactinas. O comando dos fusos vê-se perfeitamente na figura.
Um operário fazia girar o volante 2 e o fiandeiro movia o carro no seu percurso alternado e guiava à mão o arame guia-fios durante a entrada do carro (enrolamento do fio). Com o evoluir da revolução industrial estas máquinas começaram a ser movidas por força motriz e, com mais alguns desenvolvimentos na Mule Jenny, chegamos finalmente à Selfactina.
Ana

10 comentários:

  1. Óptimo! Informativo sobre o engenhoso funcionamento da máquina. Talvez pudesses rematar com uma referência à evolução da ideia até às "mules". Dará? FM

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  2. Boa! explica bem como funciona a máquina!

    Gonçalo

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  3. Ótima explicação de como funciona a maquinha ! (:

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  4. ki troxa ñ entendi poha nenhuma e eu quero o franciel pra mim poha eu te amo franciel...

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  5. Muito interessante!
    vocês me ajudaram muito no trabalho de Historia!
    Obrigada
    I.T.V.R

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  6. não consigo entender nada essa letra ta mt ruim

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  7. suas imformações estao erradas

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