domingo, 30 de maio de 2010

A Conferência de Revisão do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP)

Ban Ki-moon


Esteve a decorrer durante o mês de Maio, em Nova Iorque, esta Conferência, promovida pela ONU. Em 28 de Maio, anteontem, chegaram às conclusões finais, com a aprovação de um Documento de consenso.

http://noticias.r7.com/internacional/noticias/onu-chega-a-acordo-para-oriente-medio-sem-armas-atomicas-20100528.html

Porque estudámos, ainda não há muito, esta temática ligada à aprovação do Tratado de Genebra de 1968, que está em vigor e que justificou a realização desta Conferência, deixo-vos a transcrição de algumas notícias e alguns artigos, que pude apanhar no imediato.


Foi encerrada ontem (28) em Nova Iorque, a 8ª conferência de revisão do "Tratado de Não-Proliferação Nuclear". Os representantes aprovaram um "documento final" e chegaram a um consenso sobre questões como desarmamento nuclear, prevenção de proliferação, uso pacífico de energia nuclear e o estabelecimento de uma zona sem armas de destruição massiva no Oriente Médio.
Segundo o documento, EUA, Rússia, China, Reino Unido e França, cinco países possuidores de armas nucleares confirmados pelo Tratado, se comprometeram em acelerar o processo de desarmamento nuclear. O "documento final" solicita que a Índia, Israel e Paquistão assinem imediatamente e incondicionalmente o tratado.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, divulgou ontem uma declaração na qual saudou o resultado da conferência.
http://portuguese.cri.cn/561/2010/05/29/1s122589.htm


Em 28 de maio, os países signatários do TNP chegaram a um documento de consenso - o primeiro em dez anos - que inclui a interdição total de armas de destruição em massa no Oriente Médio. O documento final da Conferência prevê planos de ação para cada um dos três pilares do TNP - desarmamento, controle dos programas nucleares nacionais e utilização pacífica da energia atômica. O documento de 28 páginas diz também que EUA, França, Rússia, China e Reino Unido - as potências nucleares do Conselho de Segurança da ONU- se comprometem a adotar medidas para reduzir seus arsenais de armamentos nucleares e a relatar seus progressos neste sentido. O documento reafirma "a importância da integração de Israel ao tratado e a disponibilização de suas instalações nucleares para visitas da Agência Internacional de Energia Atômica". Na mesma semana, o jornal britânico The Guardian publicou documentos do final dos anos 1970 sobre negociações havidas entre o governo israelense e a África do Sul, para transferência de tecnologia voltada à construção de armas nucleares. O governo israelense negou.
Os países signatários do TNP decidiram também organizar, em 2012, uma conferência internacional "à qual todos os estados da região estão convocados", e que deverá resultar no estabelecimento da zona desnuclearizada no Oriente Médio.[6] O texto se refere a todos os países do Oriente Médio – incluindo o Irã. Porém, o único país citado nominalmente é Israel, que não é signatário do TNP. No dia seguinte, 29 de maio, o governo israelense divulgou uma nota informando que não participará da conferência de 2012 e classificou o documento de "falho" e "hipócrita".
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_N%C3%A3o-Prolifera%C3%A7%C3%A3o_de_Armas_Nucleares


"Este acordo é marcado com um selo de hipocrisia. Só Israel é mencionado, enquanto que o texto omite outros países como a Índia, o Paquistão, a Coreia do Norte que detêm armas nucleares ou, mais grave ainda, o Irão que procura ter", afirmou o responsável, citado pela France Presse.
"O facto de nenhuma referência ao Irão ser feita é ainda mais chocante considerando que a AEIA divulgou há alguns meses muitas informações sobre a natureza militar dos projetos nucleares iranianos", acrescentou.
http://noticias.pt.msn.com/Politica/article.aspx?cp-documentid=153574650

Fica a História mais viva! E mais actuante! Afinal, ela faz-se como o futuro: dia a dia; segundo a segundo, prá frente!

FM

1 comentário:

  1. com certeza é uma brecha nas leis desta cúpula para desarmar israel; e o irãn que fala abertamente que quer o exterminio judeu ficaria livre para enrriquecer o seu urãnio. sabemos que todo o oriente médio e 98% dos paises são prós palestinos e ant-israelitas... isso pode almentar o ódio da organização das nações á israel...

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