Amanhã vou dar-vos um cronologia desta temática, retirada da obra de Maurice Vaisse "As relações internacionais desde 1945" (Edições 70, Lisboa, 2005).
Aproveito a Net e remeto-vos para uma outra, da Comunidade/UE, que pode ser útil para se entrelaçar com a do papel.
"Meus senhores, como todos sabem, há diversas modalidades de Estado. Os estados sociais, os corporativos e o estado a que chegámos. Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos! De maneira que, quem quiser vir comigo, vamos para Lisboa e acabamos com isto. Quem for voluntário, sai e forma. Quem não quiser sair, fica aqui!" Salgueiro Maia, Madrugada de 25 de Abril de ‘74, parada da Escola Prática de Cavalaria, em Santarém.
Fernando José Salgueiro Maia nasceu em Castelo de Vide a 1 de Julho de 1944 e morreu em Santarém em 1992 vítima de uma doença cancerígena, fez carreira como militar, e dos “capitães de Abril” é o mais destacado por ter cercado o Terreiro do Paço e obrigado Marcello Caetano a render-se. Salgueiro Maia, tornou-se conhecido porque, foi um dos distintos militares do Exército Português que liderou as forças revolucionárias durante a Revolução dos Cravos, que marcou o final da ditadura.
Filho de Francisco da Luz Maia, ferroviário, e de Francisca Silvéria Salgueiro. Só concluiu os estudos, mais tarde e já depois da revolução, tirou uma licenciatura em Ciências Políticas e Sociais, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas.
Em Outubro de 1964, ingressa na Academia Militar, em Lisboa e, dois anos depois, apresenta-se na Escola Prática de Cavalaria de Santarém, para frequentar o tirocínio. Em 1968 é integrado na 9ª Companhia de Comandos, e parte para o Norte de Moçambique, para a Guerra Colonial, e embora só dois anos mais tarde, em 1970, esta participação valeu-lhe a promoção a Capitão. Em Julho do ano seguinte, embarca para a Guiné, regressando a Portugal em 1973, e volta a ser colocado na Escola Pratica de Cavalaria de Santarém. Nesta altura começam as conversações clandestinas do MFA no qual Maia integra a Comissão Coordenadora. Assim na madrugada de 25 de Abril de 1974, dirigiu as tropas revolucionárias de Santarém até Lisboa. Tomou o Terreiro do Paço e o quartel da Guarda Nacional Republicana, no Carmo, onde estava refugiado o chefe do Governo, Marcello Caetano, que se lhe rendeu.
Os dois momentos de maior tensão foram protagonizados e resolvidos pelo próprio Salgueiro Maia: o primeiro foi o encontro com um destacamento de blindados, até então obediente ao Governo, resolvido quando estas tropas tomaram posição ao lado dos revoltosos; o outro ocorreu quando o capitão mandou abrir fogo sobre a parede exterior do quartel da GNR. Posteriormente recusou todas as honrarias que o regime democrático lhe quis atribuir.
Esteve a decorrer durante o mês de Maio, em Nova Iorque, esta Conferência, promovida pela ONU. Em 28 de Maio, anteontem, chegaram às conclusões finais, com a aprovação de um Documento de consenso.
Porque estudámos, ainda não há muito, esta temática ligada à aprovação do Tratado de Genebra de 1968, que está em vigor e que justificou a realização desta Conferência, deixo-vos a transcrição de algumas notícias e alguns artigos, que pude apanhar no imediato.
Foi encerrada ontem (28) em Nova Iorque, a 8ª conferência de revisão do "Tratado de Não-Proliferação Nuclear". Os representantes aprovaram um "documento final" e chegaram a um consenso sobre questões como desarmamento nuclear, prevenção de proliferação, uso pacífico de energia nuclear e o estabelecimento de uma zona sem armas de destruição massiva no Oriente Médio. Segundo o documento, EUA, Rússia, China, Reino Unido e França, cinco países possuidores de armas nucleares confirmados pelo Tratado, se comprometeram em acelerar o processo de desarmamento nuclear. O "documento final" solicita que a Índia, Israel e Paquistão assinem imediatamente e incondicionalmente o tratado. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, divulgou ontem uma declaração na qual saudou o resultado da conferência. http://portuguese.cri.cn/561/2010/05/29/1s122589.htm
Em 28 de maio, os países signatários do TNP chegaram a um documento de consenso - o primeiro em dez anos - que inclui a interdição total de armas de destruição em massa no Oriente Médio. O documento final da Conferência prevê planos de ação para cada um dos três pilares do TNP - desarmamento, controle dos programas nucleares nacionais e utilização pacífica da energia atômica. O documento de 28 páginas diz também que EUA, França, Rússia, China e Reino Unido - as potências nucleares do Conselho de Segurança da ONU- se comprometem a adotar medidas para reduzir seus arsenais de armamentos nucleares e a relatar seus progressos neste sentido. O documento reafirma "a importância da integração de Israel ao tratado e a disponibilização de suas instalações nucleares para visitas da Agência Internacional de Energia Atômica". Na mesma semana, o jornal britânico The Guardian publicou documentos do final dos anos 1970 sobre negociações havidas entre o governo israelense e a África do Sul, para transferência de tecnologia voltada à construção de armas nucleares. O governo israelense negou. Os países signatários do TNP decidiram também organizar, em 2012, uma conferência internacional "à qual todos os estados da região estão convocados", e que deverá resultar no estabelecimento da zona desnuclearizada no Oriente Médio.[6] O texto se refere a todos os países do Oriente Médio – incluindo o Irã. Porém, o único país citado nominalmente é Israel, que não é signatário do TNP. No dia seguinte, 29 de maio, o governo israelense divulgou uma nota informando que não participará da conferência de 2012 e classificou o documento de "falho" e "hipócrita". http://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_N%C3%A3o-Prolifera%C3%A7%C3%A3o_de_Armas_Nucleares
"Este acordo é marcado com um selo de hipocrisia. Só Israel é mencionado, enquanto que o texto omite outros países como a Índia, o Paquistão, a Coreia do Norte que detêm armas nucleares ou, mais grave ainda, o Irão que procura ter", afirmou o responsável, citado pela France Presse. "O facto de nenhuma referência ao Irão ser feita é ainda mais chocante considerando que a AEIA divulgou há alguns meses muitas informações sobre a natureza militar dos projetos nucleares iranianos", acrescentou. http://noticias.pt.msn.com/Politica/article.aspx?cp-documentid=153574650
Fica a História mais viva! E mais actuante! Afinal, ela faz-se como o futuro: dia a dia; segundo a segundo, prá frente!
Começa hoje a VIII Edição do Jazz ao Centro - Encontros Internacionais de Jazz de Coimbra 2010.
Como já por aqui temos dado relevo a esta forma de expressão musical, ela aí está, à porta, viva, actuante, disponível! Será que não dará para ir até lá e viver as emoções especiais que ela proporciona?
Deixo-vos a página do evento, onde facilmente poderão consultar o programa e ver dos bilhetes.
Deixo também um pequeno filme dos Encontros, de uma outra edição, mas que em pouco tempo dá uma ideia dos esforços, méritos e formatos que os Encontros têm mobilizado/conseguido.
Andy Warhol (fotografia à direita) nasceu em 1928, em Pittsburgh e morreu em 1987, em New Jersey.
Era artista plástico e produtor cinematográfico, tornando-se o principal representante do pop art, que a ajudou a impor e a fazer respeitar-se nos anos 60.
Com 17 anos, em 1945, entrou para a Universidade Carnegie Mellon, em Pittsburgh onde se formou em design. Seguidamente, mudou-se para New Iorque onde trabalhou como ilustrador para revistas como a Vogue, a Harper’s Bazaar e The New Yorker. Começa assim a sua carreira de sucesso.
Em 1968, Valerie Solanas, fundadora e único membro da SCUM (Sociedade para eliminar os homens) invade o estúdio de Warhol e fere-o com três tiros. Porém, o ataque não é fatal e Warhol recupera. Este acontecimento é tema do filme "I shot Andy Warhol", dirigido por Mary Harron, em 1996.
Em 1987, um dia após a uma operação à vesícula, Andy Warhol morre.
As suas obras representam, por transfiguração, a sociedade, imagens e objectos produzidos em massa, figuras conhecidas e temas da publicidade, numa critica à cultura comercial massificada dos Estados Unidos e do Ocidente.
Ao abordarmos o tema do ‘Milagre Japones’ temos primeiro de realçar que, o que aconteceu foi uma acelerada recuperação do pós-guerra . No final da 2ª guerra mundial o Japão estava completamente afectado, não só pelos estragos, mas tambem pela regressão económica e humilhação da derrota e ocupação americana.
Estes aspectos fizeram com que o Japão deixasse de ser um Estado militarista para se tornar numa democracia liberal, mantendo-se no entanto a importância e prestígio do imperador. Apesar disto, (em meados de 1951), o Japão foi apoiado economicamente pelos Estados Unidos sob o comando do general Mac Arthur, que coordenou o Plano Dodge (a partir de 1948), promoveu a democratização do país, modernizou a sociedade, impôs uma reforma agrária e ainda desmantelou as antigas indústrias bélicas.
Contudo os Japoneses souberam também criar as condições necessárias à sua prosperidade: um sistema político estável, uma intervenção inteligente e eficaz do Estado na regulação do investimento, na concessão de créditos, na protecção das empresas e do mercado nacional, um regime fiscal favorável, um elevado nível de educação fizeram com que a economia Japonesa começasse a crescer rapidamente.
Foi neste período que se constituiu a maior frota de petroleiros do mundo. Foram criadas novas empresas de indústria automóvel e electrónica, como exemplos, a Mitsubishi e a Sony, que revolucionaram os processos de fabrico, introduzindo a automação e a robotização. Fundaram-se ainda grandes complexos siderúrgicos e químicos.
Podemos então dizer que o ‘Milagre Japones’ se traduziu em dois «BOOMS»: o primeiro de 1955 a 1961:
- A produção industrial triplicou. Os investimentos do sector privado aumentaram 600% - Os sectores mais dinâmicos são os da indústria pesada e dos bens de consumo duradouros - O comércio externo expande-se com a duplicação das exportações e aumento das importações de matérias primas;
E o segundo de 1966 a 1971:
- A produção industrial duplicou e criaram-se 2,3 milhões de postos de trabalho. Desenvolveram-se novos sectores (automóvél, televisão a cores, aparelhos de circuito integrado…)
Este segundo «BOOM» fez do Japão a 3ª potência económica mundial nos anos 70. E posteriormente já nos anos 90 ocupa o lugar de 2ª potência económica mundial.
Pois eles vêm aí... Anunciam-se cedo, muito cedo!..., mas usam sapatos de veludo e pouco se percepcionam... até aquele dia em que...
O blogue também deve servir para vos pôr em contacto com os "quês" desta área... Muitas vezes vai-se de ouvido, na onda do diz que disse ou o que parece ser...
A net tem essa vantagem: permite aproximações... contactos rápidos... informação à mão... esclarecimentos...
O economista e reformista social britânico William Henry Beveridge(1879-1963) elaborou em 1942 o Report on Social Insurance and Allied Services, famoso Plano Beveridge, visando libertar o homem da necessidade. Propôs, assim, que todas as pessoas em idade de trabalhar deveriam pagar uma contribuição semanal ao Estado. Esse dinheiro seria posteriormente usado como subsídio para doentes, desempregados, reformados e viúvas. Os subsídios deveriam então tornar-se um direito dos cidadãos, em troca de contribuições, em vez de pensões dadas pelo Estado. Segundo Beveridge, este sistema permitiria um nível de vida mínimo, abaixo do qual ninguém deveria viver. Instituiu um modelo de segurança no rendimento, contra todo o risco que ameace o rendimento regular dos indivíduos. Surge, a partir de então, o modelo estadual de apoio à família, assistência na doença e controlo do desemprego. Assim podemos dizer que foi a base da criação de um sistema de segurança social que apoiasse a população nos momentos de maior dificuldade, garantindo um nível mínimo de vida com condições mínimas de saneamento básico e alimentação.
Então como prometido aqui está o relatório, quer dizer, vamos tentar encarar este post como uma espécie de diário, diário de um dia que marcou as nossas vidas. Já repararam, naquele dia a árvore que plantámos nem sequer pareceu ter grande significado, mas agora que penso aquele acontecimento, foi mais que uma simples árvore, foi o marcar de uma data importante. Tenho a certeza que de aqui a uns anos quando passarmos ao pé da nossa querida escola vamo-nos lembrar e dizer a quem estiver connosco: "Há muitos anos, andava eu para ai no 11º ano, era da turma D, se não estou em erro, plantei ali uma árvore para comemorar o Centenário da República".
Devem estar a pensar e com razão: mas que coisa, de que é que ele está a falar?
Pois fiquem a saber que eu tenho muito orgulho em vos comunicar que no dia 11 de Maio, a turma do 11º D, da Escola Cristina Torres, turma essa da qual eu faço parte, plantou um Freixo. Um Freixo é uma árvore que dura centenas de anos. Na Figueira da Foz sabe-se da existência de uma árvore, do mesmo tipo, que tem trezentos anos, e os meus amigos já pensaram o que são trezentos anos?! São muitas gerações seguidas!
Voltando ao nosso assunto: esta árvore tem a finalidade de marcar os cem anos da República. A República está a 'governar' em Portugal (é o sistema político), como sabem, desde 1910. Portanto esperamos que daqui a pelo menos 100 anos (se a árvore pegar, o que eu espero muito bem que sim) os nossos futuros colegas possam apreciar esta acção!
Deixo então aqui algumas fotografias desse tão extraordinário e delicioso dia...
Aqui estava o Freixo ainda dentro do vaso onde permaneceu durante alguns dias enquanto esperávamos o momento ideal para o plantar. Tenho ainda de agradecer a presença de todos os que estiveram connosco naquele momento tão importante, como o nosso Director da escola, a nossa Directora de Turma, a turma de Geografia e todos os outros professores e colegas que nos acompanharam.
Aqui estão alguns dos alunos da turma organizadora deste evento. Da esquerda para a direita: o Francisco Cardoso, a Daniela, a Carolina Gameiro e o Gonçalo Faria.
" Árvore do Centenário da República
FREIXO
Alunos e professores de Historia B 11º - D
As Nossas Jornadas 6 de Maio de 2010"
O nosso ajudante principal, o funcionário a quem estamos todos agradecidos, o Sr. Carlos Caeiro.
Momento para um pequeno discurso por parte do Director...
A turma, de novo, mas completa. Da esquerda para a direita: a Marta Lopes, a Daniela, o Francisco, Gonçalo, o professor Fernando Mendes, a Carolina e eu.
Finalmente plantada a nossa arvore ali fica à espera de crescer e de que daqui a cem anos volte a ser lembrada esta data com carinho e cumplicidade!
O nosso FREIXO vai ser para nós uma espécie de bebé a proteger.
Vamos sorrir quando ele sorrir; vamos ficar tristes quando ele esmorecer.
Como não vamos ter de lhe mudar quaisquer fraldas (ele não é desses...) não ficará mal que o nosso desvelo se possa verter em pequenas libações rituais - ou seja, um baldezinho de água de quando em vez... -, sobretudo quando sentirmos que a canícula aperta e a nortada não ajuda nada.
Nas férias é quase certo que vamos ter saudades que, no entanto, aguentaremos e que saberemos enterrar bem, quando nos surpreendermos, lá para Setembro, com o que cresceu e com o que se revela já ser capaz de fazer... (entretanto talvez não fique mal proibir a Carlota de se aproximar dele... - é que as "libações" dela podem não ser as mais saudáveis..."Caaarrrlóóótttaaa!!").
Entretanto falemos mais um pouco da sua estirpe e do valor dos seus antepassados figueirenses! Vamos ao mais antigo e prestigioso! 300 anos é obra! Saibamos saudar (e fotografar! que faz aqui falta a fotografia dele e do seu Largo)!
Já a temos plantada e no sítio, com a placa que lhe acrescenta significado bem por perto!
Aliás, acho que devia dizer "já o temos", já que se trata de um FREIXO, árvore de grande longevidade e com um simbolismo particular na Figueira (já deixámos informações sobre aquele muito amado exemplar, no Largo de Santo António que, incrédulo, já viveu na Monarquia, viu muitas obras no Convento, viu partir os frades, surgir o Cemitério, a Capela da Ordem Terceira e o Hospital, viu surgir e estalar a 1ª República, viu instalar-se e durar o Estado Novo, o 25 de Abril, o 25 de Novembro, a Aliança Democrática, o Bloco Central, o Cavaquismo, o Guterrismo, o Barrosismo, o "Santanismo", o Socratismo...
Deixo-vos, a propósito do trabalho que concluímos sobre a descolonização, o texto do Acordo do Alvor, de 15 de Janeiro de 1975, base (falhada) para o processo de independência angolano e para a implantação em Angola de um regime democrático de tipo ocidental.
Não se assustem com a extensão: podem ler apenas excertos ou as partes que mais vos interessarem, mas o fundamental é que se apercebam da complexidade do que estava em jogo (e no terreno...).
Fica também o outro documento: o que reteve os protagonistas, as encenações; o que fixou mais um pouco da "espuma" da História, a luz dos "flashes" que, como diria o poeta - José Gomes Ferreira - convidam a ver o que não iluminam.
(1º plano -da esquerda para a direita: Melo Antunes, Rosa Coutinho (futuro Alto-Comissário), Agostinho Neto (MPLA), Costa Gomes, Holden Roberto (FNLA), Jonas Savimbi (UNITA), Mário Soares e Almeida Santos
Aí vai o endereço para "aterrarem" directamente no espaço da Maleta Pedagógica editada pelo Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra.
Têm acesso directo aos textos e a algo mais. Espreitem!
Trata-se do principal arquivo português de documentação ligada ao 25 de Abril de 1974. Atrás de si tem a "chancela" científica da Universidade de Coimbra e dos seus investigadores, com o prestigiado professor Boaventura de Sousa Santos à frente.
É esta uma excelente altura de vos sugerir uma visita virtual. Têm à disposição material das mais variadas proveniências, relativo às mais diversas áreas.
O almirante foi uma figura controversa, senhor de um estilo de actuação política muitas vezes caricata, mas permaneceu no poder até muito perto da institucionalização determinada pela Constituição de 1976. Como homem de direita, concorreu ainda às eleições presidenciais de 1976 (perdendo para Otelo e Eanes), e ligou-se mais tarde à Democracia Cristã, mas o seu papel político foi-se apagando inapelavelmente.
Deixo-vos dois documentos de dois homens de estilos e mundos bem diferentes, embora só consiga disponibilizar directamente um deles. O outro é disponibilizado indirectamente e permite fazer a ponte para o post seguinte.
Tem-me faltado o tempo para dar sequência a indicações dadas.
Junto sem mais comentários - vão perceber porquê - três documentos-vídeo, sobre assuntos que tratámos em tempos diferentes, mas ligados a esta temática do 25 de Abril e evolução posterior da situação política.
Está neste momento a decorrer uma das actividades dinamizadas pela BE neste último dia das "Nossas Jornadas" - o Jogo "Uma Carta Coreográfica".
Com a dinamização do professor Carlos Duarte, os alunos do 8º B estão neste momento a deambular pela sala explorando painéis fotográficos bem cheios de movimentos de dança e corpos carregando e expressando emoções: "medo", "raiva", "crianças em perigo", o "choro", as "pessoas corajosas", o "detective", os "espiões", a "loucura"...
A partir de uma exposição-miniatura, o desafio de enfrentar jogos e propostas, brincando a espaços com o movimento da dança.
Trata-se de uma ideia de 2009, promovida pela Direcção Geral das Artes e pelo Ministério da Cultura, que a BE decidiu experimentar e que tem sido do agrado dos alunos participantes.
Antes, passaram pela BE os alunos do 10º E.
À tarde a dinamização estará a cargo da professora Silvéria Ramos, com os alunos do 11º E.
O Dia do Trabalhador é celebrado anualmente no dia 1 de Maio, em vários países.
Em Portugal, só a partir de Maio de 1974 (o ano da revolução do 25 de Abril) é que se voltou a comemorar livremente o Primeiro de Maio e este passou a ser feriado. Durante a ditadura do Estado Novo, a comemoração deste dia era reprimida pela polícia. O Dia Mundial dos Trabalhadores é comemorado por todo o país, sobretudo com manifestações, comícios e festas de carácter reivindicativo, promovidas pela central sindical CGTP-Intersindical (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical) nas principais cidades de Lisboa e Porto, assim como pela central sindical UGT (União Geral dos Trabalhadores). Por exemplo, no Algarve, é costume a população fazer pic-nics e são organizadas algumas festas na região.