sábado, 7 de novembro de 2009

Cadáver bem esquisito

Como fazer um poema dadaísta ...

"Pegue um jornal.

Pegue a tesoura.
Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema.
Recorte o artigo.
Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam esse artigo e meta-as num saco.
Agite suavemente.
Tire em seguida cada pedaço um após o outro.
Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do saco.
O poema se parecerá com você.
E ei-lo um escritor infinitamente original e de uma sensibilidade graciosa, ainda que incompreendido do público."

Tristan Tzara



Rosto e momento, vela ao riscos
Paisagem falam, mas meu orfãs
Envergonhada caderno, um orfanato
Dedicação? Teimosia acreditava ...
Defendi negros e esquerda momento
Com desenhada é paixão, anedota!
Problemáticos porquês - o distorcido
Mensagem, joelhos e não
Fixa-me! Limpos as deslumbrantes
Incenso, razões, namoros
Crianças - difícil
Paixão, páginas, viagem e cabanas
Razão um desisti, aldeias fica erro
Riem...
Tempo, sorriso, minha
Perguntam...
Chocolates, certamente irracional
Explica ou, mas castigo olhos!
E eu caneta?
Liberdade desconfio
Desafiar porquê?
Desenfreado areia, não papelinhos
Catigados entusiasmo, minha
Risos! Mas os escrever
Escolher direita?
Mentiam para clareza
Quando o injustiças
De o denunciar!




Fontes:

Carolina

1 comentário:

  1. Bem apanhado Carolina! Com o estudo tão breve que fizemos esta é uma boa achega, tanto que nos liga ao Surrealismo, só que, como está bem presente no poema - teu? - com resultados bem evidentes para perceber o espírito Dadá: dadá!! FM

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