Que voz lunar insinua
o que não pode ter voz?
Que rosto entorna na noite
todo o azul da manhã?
Que beijo de oiro procura
uns lábios de brisa e água?
Que branca mão devagar
quebra os ramos do silêncio?
(Eugénio de Andrade, Mar de Setembro, 1961)
Boas festas!
FM
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
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Bom ano de 2010 :D
ResponderEliminarGonçalo