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Há precisamente 40 anos eclodia, na Universidade de Coimbra, a maior crise académica de que Portugal tem memória, foi a crise académica de 1969 que, seguindo os ideais de 68, provocou, entre outras coisas, a demissão do então Ministro da Educação, a mudança de reitor na universidade e o progressivo chamamento de estudantes para a guerra colonial.
Tudo aconteceu a 17 de Abril de 1969, aquando da visita do então Presidente da República, Almirante Américo Thomaz, ao novo edifício do departamento de Matemática da Universidade de Coimbra. O então presidente da Associação Académica de Coimbra, actual líder parlamentar socialista, Alberto Martins, pediu a palavra para intervir, em nome dos estudantes, durante a cerimónia. Um pedido que foi recusado e Alberto Martins foi detido pela PIDE/DGS nessa noite. Acendia-se, então, o rastilho de um dos maiores momentos de reivindicações estudantis português.
O que os estudantes reivindicavam, entre muitos assuntos relacionados com a estruturação do ensino superior, era a ida dos jovens para a Guerra do Ultramar.
Em consequência da revolta do 17 de Abril de 1969, seguiram-se seis meses de manifestações e boicotes.
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Concentração de estudantes. Ao fundo vêem-se cartazes em branco, o objectivo era criticar o regime.
fontes:
www.rtp.pt
http://jpn.icicom.up.pt/2009/04/17/crise_academica_de_1969_lembrada_em_coimbra.html
Gonçalo
Muito a propósito! Parabéns! FM
ResponderEliminarlindo! Viva o movimento estudantil. Esta luta esta longe de ser terminada. http://ocupacaobelasartes.blogspot.com/
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