quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Pedra de Roseta


A Pedra de Roseta é um bloco de granito negro, que proporcionou aos investigadores um texto escrito em egípcio demótico, grego e em hieróglifos egípcios. Como o grego era uma língua bem conhecida, a pedra serviu de chave para decifrar os hieróglifos, por Jean-François Champollion, em 1822 e por Thomas Young em 1823.

Foi descoberta por soldados do exército de Napoleão em 1799, enquanto conduziam um grupo de trabalho de engenheiros para o Forte Julien, perto de Roseta, no Egipto. Devido ao Tratado da Capitulação, assinado em 1801, a pedra foi cedida às autoridades militares britânicas e levada para preservação no Museu Britânico em Londres.

As suas inscrições registam um decreto instituído em 196 a.C. sob o reinado de Ptolemeu V Epifânio, escrito em duas línguas: Egípcio Tardio e Grego. A parte da língua egípcia foi escrita em duas versões, hieróglifos e demótico, sendo esta última uma variante cursiva da escrita hieroglífica.

Gonçalo

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